Em resposta à necessidade de realizar melhorias nos processos críticos de trabalho de maneira permanente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) desenvolveu, por meio da Secretaria de Governança, Gestão Estratégica e Inovação (Secge), o projeto Aprimora- Pro - Aprimoramento do Gerenciamento de Processos Críticos -, a fim de identificar e gerir pontos fracos e riscos, além de registrar o conhecimento produzido na Corte, através do mapeamento dos seus processos críticos.
A demanda da preservação do conhecimento do Tribunal foi um ponto levantado pelo Comitê de Gestão do Conhecimento (Cogecon), ainda em setembro de 2020, em reunião realizada pelo grupo e que contou com a participação da Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple).
A partir desse encontro, os membros do Cogecon e da Diple definiram que o projeto reuniria três seções para realização conjunta de atividades interdependentes: gestão do conhecimento, a ser realizada pela Seção de Retenção do Conhecimento (Seret); gestão de riscos, sob a responsabilidade da Seção de Monitoramento da Gestão de Riscos (Semor) e a gestão de processos de trabalho, que será realizada pela Seção de Análise e Melhoria dos Processos de Trabalho (Seamp).
Entre o tempo de desenvolvimento do projeto, que começou a ser pensado em setembro de 2020, e sua total execução decorreram 15 meses, segundo informou a supervisora da Semor, Fabiana Garcia Cavalcante, “o projeto foi devidamente concluído em 31 de dezembro de 2021”.
De acordo com o Relatório de Acompanhamento do Projeto (RAP), disponível no Processo SEI nº 0026904-50.2020.4.01.8000, em dezembro de 2021, o percentual de Execução Acumulado do Projeto (EAP) chegou a 100%.
A estimativa inicial do projeto era mapear 14 processos críticos das unidades do Tribunal, contudo “devido ao engajamento das unidades administrativas, o Aprimora- Pro ultrapassou a estimativa”, afirmou a supervisora da Semor.
Processo autuados e relacionados ao Projeto Aprimora- Pro:
Nr. Processo SEI
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Ficha de Mapeamento de Processo Crítico
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Setor
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Gestão de Riscos
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Semor/Diple/Secge
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Capacitação de Magistrados
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Esmaf
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Processos recepcionados pelo portal Ouvidoria com trâmite pelo Sistema SEI
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Seouv/Diges
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Correição Geral Ordinária
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Coger
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Movimentação de cargos de servidores
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Dilep e Dicap/SecGP
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Gestão de Iniciativas Estratégicas
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Sempe/Diple/Secge
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Provimento de Cargo Vago - nomeação
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Dicap
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Gestão de Processos Críticos
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Seamp/Secge
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Gestão orçamentária e financeira
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Dipla/Secor
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Organização de mutirões e juizados itinerantes
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Cojef
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Liberação de Acesso de Assinatura - Usuário Externo
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Nupae
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Processo de Gerenciamento de Inscrição nos Cursos promovidos pelo CEDAP
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CEDAP
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Processamento de processos físicos (PJE)
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Cojef
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Gestão do conhecimento
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COGECON
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Auditoria Interna
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Secau
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Macroprocesso de software
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Segsi
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Gestão do portal internet do TRF 1ª Região
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Seceb
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Gerenciamento de Incidentes de Segurança da Informação
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Sesei
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Gestão do Acervo Judicial
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Dirad
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Fiscalização - PAD
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Nupad
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Ainda segundo Fabiana, “a metodologia apresentada pelo Projeto Aprimora-Pro mostrou-se eficaz para o registro de conhecimento, identificação e gerenciamento de riscos, bem como, implementação de melhorias nos processos críticos, tendo em vista a possibilidade de monitoramento de riscos, pontos fracos nas etapas dos processos, além da instituição e desenvolvimento de controles internos”, afirmou a supervisora.
Por isso, a recomendação da Semor é que “a partir de 2022 as unidades administrativas continuem utilizando a metodologia apresentada para mapeamento dos processos críticos, gerenciamento de riscos e implementação das melhorias”, concluiu a supervisora.
RF
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região