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15/12/2021 08:00 - INSTITUCIONAL

Compartilhar para Crescer Seção Judiciária do Maranhão implanta projeto de energia fotovoltaica e reduz impacto ambiental

INSTITUCIONAL: Compartilhar para Crescer Seção Judiciária do Maranhão implanta projeto de energia fotovoltaica e reduz impacto ambiental

A geração de energia pelo sistema fotovoltaico revela e destaca uma matriz energética de baixo impacto ambiental e inesgotável, o sol. E essa é a realidade hoje na Seção Judiciária do Maranhão (SJMA). Desde 2018, a seccional vem realizando estudos de viabilidade para contratação de um sistema de geração própria. Em 2019, o projeto de implantação de usinas fotovoltaicas se materializou com a contratação, a montagem e o início da geração de três, usinas: em São Luís, prédios da sede e anexo II e na Subseção de Caxias. O início do sistema de compensação com a concessionária de energia local foi em 2020. Ao todo, as três usinas geram 724,2 quilowatt pico (KWP). E a quarta usina fotovoltaica está em fase de implantação na Subseção de Imperatriz. A estimativa é que sejam gerados por lá 50 KWP.

O servidor Rogerio Cesar de Melo Viana, da Seção de Serviços Gerais da SJMA, que é arquiteto e especializado em engenharia ambiental, elaborou o Termo de Referência para contratação do projeto e acompanhou a montagem das usinas. Segundo o servidor, a geração fotovoltaica gera economia no quantitativo de energia elétrica adquirida da concessionária e migra a captação para a fonte solar. Em pouco mais de um ano de implantação do novo sistema já se percebe os resultados. “Hoje geramos aproximadamente 60.000 kWh/mês (quilowatt hora). Atualmente nossa dependência de energia da concessionária representa 49% da média de 2018, último ano que não tivemos o impacto da geração fotovoltaica. Ou seja, hoje mais de 50% de nosso consumo de energia é proveniente de geração fotovoltaica, causando uma grande economia de recursos”, explicou.

Para Rogerio, a geração fotovoltaica mostra-se um excelente investimento em todas as métricas. O arquiteto destaca outros benefícios e bons resultados. “Se utilizarmos como grandeza a redução da pegada ambiental da SJMA, as usinas já instaladas representam 36,72 t de CO² que deixam de ser emitidas por mês na atmosfera, conforme cálculo da SOS Mata Atlântica. Utilizando como parâmetro a responsabilidade com os recursos públicos, podemos dizer, sem medo de errar, que a realidade está saindo melhor que o planejado. Ainda em 2018, estimávamos um payback (retorno do investimento) de menos de 9 anos e uma vida útil da usina superior a 20 anos. Refazendo o cálculo em 2019, a estimativa já estava em 7,5 anos. O tempo passou. Agora em 2021, a bandeira tarifária, outrora aplicada em alguns meses do ano, já perdura por todo o exercício, inclusive com a adoção da Bandeira Escassez Hídrica. Devido à geração própria, nosso gasto com a bandeira tarifária é baixo ou até mesmo inexistente, como é o caso do anexo II e da Subseção de Caxias. Indubitavelmente, atualizando os cálculos de retorno do investimento, o prazo será ainda menor”, avaliou.

Outro aspecto relevante relacionado à implantação de energia fotovoltaica na SJMA, é que a capital, São Luís, está localizada uma das poucas usinas a carvão mineral do Brasil, fonte reconhecida como uma das mais poluentes por kWh gerado. Rogerio destaca que esse é também um ponto significativo sobre a importância no projeto na seccional. “Portanto, além de um exemplo de gestão de recurso, migrar uma parcela significativa do nosso consumo de energia para uma fonte de baixo impacto ambiental, como é o caso da energia fotovoltaica, representa uma ação concreta de responsabilidade da SJMA com a preservação do meio ambiente”, declarou.

Mas apesar de o projeto de implantação de energia fotovoltaica render bons resultados, para a diretora da Secretaria Administrativa da Secad SJMA, Celia Silva, é fundamental manter a conscientização sobre o uso racional da energia elétrica. “Mesmo com a economia gerada com a implantação das usinas fotovoltaicas, a economia no uso da energia continua, a campanha para utilização racional da energia elétrica deve ser contínua, não é porque implanta-se a captação da energia solar que podemos deixar de procurar meios para, cada vez mais, economizar tanto por meio da aquisição de equipamentos que economizam energia em seu funcionamento como na educação aos usuários do uso da energia”, destacou a servidora.

AP

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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