O Programa de Capacitação para Reciclagem Anual dos Inspetores e Agentes que integram a Polícia Judicial da Justiça Federal da 1ª Região (JF1) foi finalizado na manhã de sexta-feira, 12 de novembro, com treinamento da última turma de agentes com 56 servidores da área. Desde agosto, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SecGP) do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), por meio do Centro de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento de Servidores da 1ª Região (CEDAP), vem realizando a capacitação. Ao todo, 300 ¿ Inspetores e Agentes da Polícia Judicial do TRF1 e das 14 Seções Judiciárias participaram da reciclagem em 2021.

O curso abordou fundamentos teóricos para o tratamento da informação classificada, investigação e credenciamento de segurança e controle de acesso, por meio de aulas expositivas, questionários avaliativos, recortes de vídeos e estudos de casos. Os encontros foram realizados pela plataforma Teams. Os instrutores foram o Analista de Inteligência Estratégica do TRF1, Agnaldo Dias de Souza, e o especialista em Inteligência Estratégica e gestão de crises do Tribunal, Epifânio Passos de Albuquerque.

Polícia Judicial - A Resolução 344 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicada em setembro de 2020 também foi um assunto discutido na capacitação. A norma regulamentou o exercício do poder de polícia administrativa no âmbito dos tribunais e, de acordo com o Artigo1º, § 1o do normativo, transformou em Analista Judiciário e Técnico Judiciário, Área Administrativa - Especialidade Inspetor da Polícia Judicial e Agente da Polícia Judicial, respectivamente, os cargos de Analista e Técnico Judiciário, Área Administrativa - Especialidade Segurança ou Segurança e Transporte dos servidores efetivos.

O presidente da Comissão de Segurança do TRF1, desembargador federal Marcos Augusto de Sousa, participou do encerramento da reciclagem e destacou que essa mudança regulatória é uma conquista para os servidores e para o Judiciário e que a continuidade de um trabalho comprometido vai consolidar esse avanço. “Nós aguardávamos no Judiciário essa mudança para a área de segurança e percebemos que no passado havia um equívoco de que essa atividade seria terceirizada ou que os órgãos de segurança, cujo foco principal é repressão à criminalidade, fariam esse papel. Mas para nossa satisfação os próprios órgãos perceberam que essa é uma necessidade permanente e não pontual, da qual se precisa de conhecimento da dinâmica dos serviços, de organização e informação de um corpo de segurança específico. Essa mudança foi o melhor caminho e destaca como é importante esse serviço para a atividade da Justiça Federal. Com profissionalismo e dedicação à instituição esses servidores vão manter todo esse trabalho que já foi feito e mostrar que são vocacionados. Agora está nas nossas mãos manter o que já foi conquistado e o caminho é esse da profissionalização e da dedicação. A participação de todos aqui nesse evento de capacitação é a prova maior desse compromisso”, afirmou.

O diretor da Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional do TRF1, Clécio Martinelli França, elogiou os servidores da área de segurança da 1ª Região. “Tenho orgulho de ver a equipe de Agentes da 1ª Região nesse momento se capacitando. Posso afirmar que temos aqui excelentes profissionais para atender as demandas que são dirigidas ao setor de segurança. Existe comprometimento de todos em alcançar qualquer objetivo sem deixar nada a desejar para qualquer outra força de segurança”, declarou.

Policial judicial, o servidor Marcelo Tito Costa, falou em nome da turma e agradeceu o esforço do Tribunal em promover a capacitação. “O nosso sentimento ao término dessa jornada é de gratidão pelo esforço que todos no TRF1 que trabalharam para que esse momento pudesse acontecer. Estamos gratos pela confiança, pela oportunidade e também aos instrutores que fizeram um excelente trabalho nessa capacitação”, elogiou.

Para o instrutor e servidor Epifânio Passos de Albuquerque “todo o esforço realizado está voltado para o objetivo de prestar um trabalho de excelência entendendo a importância da nossa função, pois agora sabemos da essencialidade desse trabalho para a Justiça”.

O também instrutor e servidor Agnaldo Dias de Souza ressaltou a satisfação pelo trabalho realizado. “Como policial judicial compreendemos quantos desafios teremos pela frente e nessa perspectiva da segurança institucional agora reconhecida como atividade essencial. Foi uma satisfação imensa fazer esse trabalho, me sinto honrado de participar desse programa de capacitação. Foi muito bom ver o envolvimento de todos”, finalizou.

AP

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região