A Seção de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Sevid) realizou na última sexta-feira, dia 27 de agosto, a palestra “Equilíbrio hormonal pelos alimentos”, ministrada pelo biomédico e especialista em nutrição anti-inflamatória Leandro Zanutto, com o objetivo de ensinar aos participantes como combinar alimentos para balancear o organismo e melhorar a saúde.

Iniciando a palestra, o biomédico explicou que a alimentação interfere diretamente na produção hormonal em nosso organismo e destacou que até mesmo o uso de medicações, como uma simples aspirina, pode causar um desequilíbrio hormonal, gerando um prejuízo ao corpo. “Os hormônios têm que trabalhar em um quadro chamado de homeostasia, ou seja, o equilíbrio das funções orgânicas”, afirmou Zanutto.

“De todos os nutrientes que conhecemos, existem três que interferem de forma direta na produção de hormônio em nosso organismo. São chamados de macronutrientes: as proteínas, os carboidratos e os ácidos graxos. A forma como eu combino esses alimentos gera uma resposta hormonal diferente no organismo”, destacou o especialista.

Segundo Leandro Zanutto, no Brasil, um dos grandes “vilões” do desequilíbrio hormonal é o consumo elevado de carboidratos, o que eleva a produção da insulina. “Em geral, o brasileiro consome de 5 a 6 vezes mais carboidratos ao logo do dia do que consome proteínas. (...) Tanto o pão branco quanto o pão integral estimulam a insulina da mesma maneira, assim como arroz branco e arroz integral, milho e tubérculos. Então, são alimentos que não deveriam ser consumidos com uma frequência muito alta”.

Já os ácidos graxos interferem em uma classe de hormônios relacionados à inflamação, mas existe uma proporção necessária a se alcançar na alimentação, entre proteínas, carboidratos e ácidos graxos do tipo certo, para que o equilíbrio hormonal ocorra causando uma série de benefícios a pessoa, ressaltou Zanutto.

O protocolo alimentar recomendado pelo especialista para um bom equilíbrio consiste em que 30% dos elementos da alimentação sejam voltados para as proteínas magras, tais como clara de ovo e peito de frango; 40% dos compostos da dieta sejam provenientes de carboidratos de baixa carga glicêmica e, por fim, 30% dos itens da nutrição sejam direcionados a ácidos graxos. Com isso, conforme explicou Leandro, é possível controlar processos inflamatórios crônicos, responsáveis por doenças como as cardiovasculares, Alzheimer, diabetes e até obesidade.

Ao fim da palestra, o biomédico respondeu as dúvidas apresentadas pelos participantes do evento.

Qualidade de Vida - Realizado por meio da ferramenta Teams, o evento faz parte do projeto “Momento Qualidade de Vida no Trabalho”, uma iniciativa do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), por meio da Sevid, para incentivar o cuidado com a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho, priorizando a saúde do corpo funcional do Tribunal.

LC

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região