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21/06/2021 09:35 - INSTITUCIONAL

Especialistas discutem “Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização” na primeira edição on-line do Café com Conhecimento

INSTITUCIONAL: Especialistas discutem “Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização” na primeira edição on-line do Café com Conhecimento

O TRF 1ª Região promoveu na sexta-feira, dia 18 de junho, a primeira edição on-line do Café com Conhecimento, por meio da plataforma Teams, com o tema “A Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização”.

Na abertura, o Presidente do Tribunal, desembargador federal I'talo Fioravanti Sabo Mendes, ressaltou que esse é um tema muito importante, que diz respeito à própria gestão estratégica e ao compartilhamento do conhecimento como um todo.

“Vivemos tempos em que o conhecimento é fundamental, e a nossa experiência tem mostrado isso. Precisamos, exatamente, ter momentos como esse, para compartilharmos esse conhecimento e experiências”.

Para o presidente do TRF1, o Café com Conhecimento voltou em boa hora em sua versão on-line. Espero que possamos fazer mais eventos deste tipo para trocar ideias, experiências e conhecimentos, porque é assim que se constrói uma instituição e a sociedade que nós esperamos ter”, concluiu.

O coordenador do Comitê Multidisciplinar de Gestão do Conhecimento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Cogecon), Jean Carlo Batista de Oliveira, falou que o evento tem como premissa divulgar aspectos da gestão do conhecimento, casos de sucesso e boas práticas, tanto da Justiça Federal quanto de organizações públicas e privadas. “O tema abordado nessa edição é de fundamental importância porque está sendo iniciada a execução do planejamento para os anos 2021 a 2026”, observou.

Antes das palestras, os participantes tiveram a oportunidade de fazer exercícios de Respiração Consciente por 10 minutos, ministrados por Marília Mello, diretora da Divisão de Gestão da Informação, Jurisprudência e Biblioteca (Digib) e professora de Yoga. “Essa prática faz o controle da respiração de maneira que altere seu estado físico e emocional. Ela traz muitos benefícios, como o alívio do estresse, redução da pressão, melhora do sono, da capacidade pulmonar, além de aumentar o foco e a capacidade cognitiva”, afirmou.

Apresentações

A primeira apresentação sobre o tema “A Gestão Estratégica alinhada à Gestão do Conhecimento na Organização” foi feita pela juíza federal Dayse Starling, auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenadora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.

Segundo a magistrada, o planejamento estratégico surgiu durante as primeiras guerras, enquanto a gestão do conhecimento apareceu nos anos 1970, mas os dois se complementam. “A gestão do conhecimento parece algo novo, mas existe há muito tempo; nós que damos novos nomes e novas roupagens; se chegamos até aqui é porque tivemos uma gestão de conhecimento da humanidade; se a gente não tivesse acumulado conhecimento não tinha evoluído”, disse.

A juíza considerou que as instituições estão passando do processo físico para o processo virtual porque isso aconteceu ao longo dos anos. “A gestão do conhecimento é a organização desse conhecimento, não quer dizer que ele não existia. Estamos em um período em que os dados são extremamente importantes e temos uma avalanche de informações. O CNJ exige dos tribunais muitas informações e ela precisa estar organizada e se transforme em conhecimento que possa ser compartilhado”, destacou.

Ela também falou sobre a diferença entre informações e conhecimento. “As informações são fatos. Lidamos com informações não só em processos administrativos como judiciais, em todos os meios de comunicação. Ela pode não ser útil se não for estruturada e trabalhada e não vier com um aprendizado e uma experiência. Os dados que recolhemos são muito relevantes e a partir deles conseguimos fazer inúmeras ações, mas sem tratamento ele não serve de nada”, relatou.

Para Dayse Starling, já foram levantados muitos dados importantes do Judiciário e com eles é possível aprimorar as ações e prestar um serviço público com mais eficiência e melhor qualidade. “São com esses dados que avançamos no planejamento estratégico”.

Por fim, ela ressaltou que o grande desafio atual está em transformar o conhecimento individual dos servidores e colaboradores acumulados ao longo dos anos em algo efetivo e coletivo, para que isso vire resultados efetivos.

Fabiana Gomes, diretora do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ falou em seguida.

A diretora destacou a importância do planejamento estratégico para definição das diretrizes de onde se quer chegar e da gestão do conhecimento pelas instituições. “Essa é uma via de mão dupla. Uma gestão do conhecimento sólida, ajuda na execução do planejamento estratégico e na sua elaboração”, disse.

Ela apresentou o vídeo "Planeje o que você quer: Comercial Quero um irmão", que mostra a importância do planejamento, onde um menino queria muito um irmão, tinha um objetivo muito claro e planejou. Quando a gente quer alguma coisa a gente tem que planejar”, relatou.

Fabiana Gomes abordou ainda os pontos principais da estratégia - a perspectiva que é onde se quer chegar, o plano para alcançá-la, e o padrão - conhecer as rotinas, pessoas e processos de trabalho.

A diretora também informou que para elaboração da Estratégia Nacional do Poder Judiciário foram levantados diversos dados da Justiça em todo o país pelo CNJ. O planejamento começou em 2008 e, na época, foram feitas caravanas pelo Brasil dos juízes auxiliares para conhecer a realidade da Justiça e fazer um levantamento dos dados. “Foi feito um diagnóstico para conhecer a realidade dos tribunais e depois fazer o plano com os objetivos estratégicos. Tínhamos relatórios da Justiça em Números desde 2004, coordenado pelo CNJ”, enfatizou.

Ela expôs que uma das primeiras metas do planejamento estratégico do Judiciário envolvia o processo judicial eletrônico, no ano de 2010. “Se nós não tivéssemos chegado na era digital, hoje teríamos uma dificuldade enorme. As audiências já eram realizadas virtualmente, mas não tínhamos a dimensão de que todo trabalho seria feito dessa forma, na pandemia”.

Por fim, concluiu informando que a partir desse planejamento, os órgãos do Poder Judiciário começaram a se organizar para fazerem os seus planejamentos estratégicos. “O que todos nós esperamos é que a gente gere resultados e o resultado é uma melhor prestação jurisdicional para a sociedade.”

O evento contou, ainda, durante o intervalo, com a participação especial do violinista Carlos Orlando Pinto.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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