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29/05/2017 06:59 - INSTITUCIONAL

Evento discute soluções inovadoras no setor público

Com o objetivo de engajar a sociedade civil, os setores acadêmico e de iniciativa privada para inovar e propor soluções conjuntas ao desenvolvimento do setor público, o Conselho da Justiça Federal (CJF), em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), realizou, no dia 25 de maio, o evento “Inovação Aberta”, em Brasília/DF. Na ocasião, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), membro do Comitê, pôde apresentar, em estande próprio, os trabalhos realizados com a iniciativa Café com Conhecimento.

Os três órgãos organizadores do evento são também os criadores da Rede Federal de Inovação no serviço público (InovaGov), que busca fomentar ações de inovação entre órgãos e entidades dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e contribuir para a interação com os setores privado e acadêmico, a sociedade civil e também iniciativas similares nos âmbitos estadual e municipal. Nesse sentido, o encontro faz parte de ações do InovaGov para promover e ampliar a sua rede, que conta, atualmente, com a participação de 49 instituições públicas e seis da iniciativa privada, incluindo o TRF1, o primeiro TRF a aderir ao InovaGov.

A solenidade de abertura do encontro teve a presença, dentre outras autoridades, do presidente do TCU, Raimundo Carreiro; do ministro do MPOG, Dyogo Oliveira, e do secretário-geral do CJF, juiz federal Cleberson José Rocha. O presidente do Tribunal de Contas destacou ser uma satisfação promover o evento com os demais parceiros. “Trata-se de um marco da expansão da Rede de Inovação no setor público. O objetivo dessa ação é promover a colaboração direta de diversos setores para o desenvolvimento de projetos voltados à inovação no setor público e que tragam benefícios de impacto para o cidadão”, afirmou.


O ministro do Planejamento expressou que todos concordam que inovação é uma coisa boa. Porém, inovar exige mudanças, e esse é o ponto-chave da iniciativa. De acordo com ele, “o problema é que inovar exige esforço, exige desprendimento, exige você deixar de fazer as coisas como fazia antes. Esta rede que nós criamos é uma instituição que percebe e sofre cotidianamente todos esses custos da incapacidade do Estado de se atualizar. Esta rede também é direcionada para criar pelo menos um ambiente de fomento, de discussão, de geração de ideias inovadoras na gestão”.

Já o secretário-geral do CJF, Cleberson José Rocha, destacou que é uma satisfação para o CJF participar da rede InovaGov. O magistrado evidenciou que “questões sobre inovação estão sempre em discussão e nunca se esgotam. É da natureza das empresas buscar o novo. E o serviço público também está em busca de boas práticas para somar. Por isso, o evento de hoje demonstra a importância que se dá às inovações. É importante ressaltar as dificuldades que o serviço público naturalmente tem, mas isso não é um empecilho, não quer dizer que não podemos avançar na melhoria dos processos e procedimentos”.

Inovatalks e Pitch de projetos - Logo após a abertura, representantes de empresas privadas e de órgãos públicos participaram do Inovatalks, ocasião em que puderam contar quais são seus principais e mais importantes cases de sucesso que tratam de inovação. Dentre os integrantes, participaram representações da empresa Tellus, que falou sobre Inovação e Design de Serviços Públicos; da Universidade de Brasília (UnB), que abordou o Design Social, e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que discutiu sobre Dados, Gestão e Inovação: desenho e implementação.

Em seguida, durante o Pitch de Projetos, foi a vez da palestra do secretário de Estratégia e Governança do CJF, Ivan Bonifácio, que tratou da implantação do Ciclo de Governança da Justiça Federal e do Observatório da Estratégia, cases de sucesso do CJF. A ideia, segundo ele, é atrair pessoas que tenham interesse em implantar o Ciclo de Governança em suas organizações.

“Nós o implantamos na Justiça Federal, que conta com mais de 1800 magistrados, 40 mil colaboradores, com um orçamento de R$ 10 bilhões e que possui uma produtividade anual de mais de três milhões de processos. Então, se nós conseguimos fazer esse tipo de implementação, fazendo funcionar a estratégia num segmento inteiro da Justiça, nós podemos ajudar outras organizações a fazerem o mesmo”, esclareceu Ivan Bonifácio.
O projeto Ciclo de Governança, segundo o secretário, cria condições para que se coloque em prática o Planejamento Estratégico da organização. Trata-se de um modelo que possui cinco perspectivas que, se adotadas, estimulam a estratégia. “O primeiro é uma estruturação de uma rede colaborativa de governança; o segundo é pavimentar o solo para que a estratégia floresça, investindo em pessoas e tecnologias; depois, passamos para a execução da estratégia que tem três princípios básicos (controle, melhoria e inovação); a partir daí, a gente faz a avaliação do desempenho institucional para corrigir rumos ou manter os resultados na direção que a gente deseja e, por fim, divulgar”, esclareceu.

Café com Conhecimento no Inovação Aberta - Na parte da tarde, os presentes puderam conhecer a experiência com inovação de diversos especialistas, participar de oficinas, feira de projetos sobre temas como capacitação de servidores públicos em análise de dados, introdução às ferramentas práticas de inovação social e Design Thinking (conjunto de métodos e processos para abordar problemas e propor soluções). Na oportunidade, os participantes também puderam visitar o estande do TRF 1ª Região que apresentou a iniciativa Café com Conhecimento, que teve início em agosto de 2016 no órgão. De acordo com o supervisor José Ferretti, da Seção de Análise e Melhorias de Processos de Trabalho (Seamp) do TRF1, a apresentação serviu para mostrar que as ideias não podem ficar trancadas nas unidades nem nas mentes de servidores e de magistrados. “É importante que elas possam fluir, trocar de cabeças, estimular outras práticas, a serem construídas, que estimulem as pessoas a falar e a compartilhar as ideias. Essa é a tônica do nosso Café com Conhecimento”, concluiu o servidor.

Com informações do CJF.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional da 1ª Região


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