O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) deverá enviar ao CNJ, até dezembro deste ano, relatório da análise dos indicadores lançados no Questionário Socioambiental instituído pelo PLS-JUD, contendo dados referentes aos gastos com reformas, energia elétrica, água, combustível, serviços de vigilância, limpeza, papel, impressão, entre outros itens.

Com base na Resolução CNJ 201/2015, que dispõe sobre a gestão socioambiental nos órgãos do Poder Judiciário e implanta o Plano de Logística Sustentável como instrumento vinculado ao Planejamento Estratégico, o TRF1 criou, em 2016, seu Plano de Logística Sustentável (PLS), contendo quinze metas com 62 ações.

Como a Resolução determina que os órgãos do Poder Judiciário adotem modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social, e permite a descentralização do Plano na condução dos trabalhos na área socioambiental, cada seccional da 1ª Região criou seu próprio PLS, adequado à sua realidade.

Segundo a supervisora da Seção de Apoio à Gestão Socioambiental (Seamb), Eliane Lacombe, a avaliação das metas será realizada comparando-se os resultados obtidos no decorrer deste ano com os levantamentos referentes a 2015. O Tribunal solicitou ao CNJ a extensão do prazo para o envio desse relatório.

Eliane explicou que o PLS deve sofrer ajustes para o próximo ano, “pois algumas ações estipuladas não foram executadas, enquanto outras, que não estavam previstas no Plano, se realizaram”.

Dentre as ações do PLS no TRF1, foram realizadas campanhas como a coleta de lixo eletrônico, o projeto Vem de Bike para o trabalho; a campanha do agasalho, o evento Café com Conhecimento e, recentemente, um treinamento sobre noções básicas de higiene e limpeza para cerca de 120 profissionais da área. Em novembro, acontecerá a exposição sustentável, que explicará, de forma criativa, as 15 metas do PLS.