As desembargadoras federais do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Maria do Carmo Cardoso e Gilda Sigmaringa Seixas participam do seminário Conciliação e o Novo Código de Processo Civil (CPC), promovido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ), em Brasília, iniciado nesta quinta-feira, dia 12.

Com mais de 450 inscritos, entre magistrados federais e estaduais; membros do Ministério Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública, da Procuradoria-Geral da República, da Advocacia-Geral da União; servidores dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, bem como professores, advogados e estudantes, o evento, que será realizado até a próxima sexta-feira, dia 13, tem como objetivo promover ampla discussão sobre os impactos das novas regras referentes à conciliação advindas do novo Código de Processo Civil e da sua regulamentação por parte do Conselho da Justiça Federal (CJF),

Na abertura do encontro, um dos coordenadores científicos do seminário, o ministro Reynaldo Soares do Superior Tribunal de Justiça, fez uma reflexão. "Ainda temos hoje 107 milhões de processos no Judiciário brasileiro, isso serve para que possamos refletir que algum caminho equivocado ou errado a sociedade está construindo. Deixou a sociedade de ter a cultura do diálogo, que é preciso, e agora, com o novo Código de Processo Civil, o modelo de conciliação e de mediação é norma fundamental da regra processual".

Durante o período serão realizadas 4 palestras e 5 grupos de trabalho, com a participação de magistrados federais que vão discutir o assunto. Um dos grupos, com o tema Sistema de Mediação e Conciliação Digital ou a Distância, está sob a tutela da coordenadora do Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região (SistCon), desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso.

A magistrada da 1ª Região falou sobre o trabalho que será executado pelo grupo. "Neste encontro agora, que está sob a minha coordenação, nós pretendemos realizar uma discussão e buscar sugestões de como encarar dia a dia as dificuldades que enfrentamos. Será uma discussão sobre o que está sendo feito por outras regiões, para trocar ideias e buscar bons exemplos que podemos seguir", disse Maria do Carmo.

A coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 1ª Região (Cojef) destacou sua expectativa para o evento. "Participar de um congresso deste e ver o auditório repleto de pessoas, de todos os segmentos da sociedade, é muito importante para nós. É isso que nós esperamos: que as pessoas possam sair daqui com mais conhecimento sobre a conciliação, se tornem conciliadores e que possam realmente estudar e se capacitar".

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região