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03/11/2015 15:38 - SJDF

Servidores lotam auditório para ouvirem sobre finanças pessoais no Dia do Servidor Público

A Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) homenageou os servidores na última quinta-feira, 28, com a palestra do especialista em finanças e economia André Massaro e sorteou vários brindes. Diante de uma plateia interessada, Massaro falou sobre o cenário econômico atual do Brasil e os fatores de risco da economia, destacando a inflação, a instabilidade política e institucional, a falta de emprego e o endividamento das famílias.

Segundo pesquisa publicada neste mês pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anafec), a taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito, modalidade de crédito ao consumidor mais cara e mais popular do Brasil, chegou a 361,40% ao ano, ou 13,59% ao mês. Apesar do espantoso número, o palestrante pontuou que o cartão de crédito é uma excelente ferramenta financeira, se usada de forma responsável. Por exemplo, otimizando o dinheiro da data da compra até o pagamento da fatura ou, ainda, acumulando milhas de viagens. “Não engulo muito bem o argumento de que o cartão de crédito é um vilão das finanças e a vitimização do usuário de produtos financeiros. O rotativo do cartão é uma linha de crédito que deve ser usada, exclusivamente, em caso de emergências e não como ferramenta de financiamento de fluxo de caixa no dia a dia”, explicou André.

Gastar mais do que ganha; consumir sem critérios, não diferenciando desejos de necessidades, e afirmar, categoricamente, que não sabe para onde vai o dinheiro estão entre os motivos de uma má gestão pessoal das finanças. “É hora de rever o padrão de gastos e voltar a consumir de uma forma mais consciente. Parar de se endividar para adquirir itens de necessidade questionável, como automóveis, aparelhos eletrônicos e viagens de lazer, pagando alegremente as taxas de juros mais altas do mundo”, alertou o especialista.

Massaro se considera um entusiasta do Tesouro Direto. Ele afirmou em sua palestra que, considerando apenas critérios técnicos e financeiros, é difícil achar algo melhor e mais seguro para investir do que o Tesouro Direto, diante do momento econômico do País. “Os pequenos investidores podem se beneficiar das altas taxas de juros cobradas no Brasil e, ao mesmo tempo, ter segurança com o Tesouro Direto”, assegura o autor dos livros ‘Dinheiro é um Santo Remédio’, ‘Por Dentro da Bolsa de Valores - Uma introdução ao mercado de ações’ e ‘MoneyFit - O método para criar riqueza e manter a boa forma financeira’.

Confira algumas dicas do especialista:

- Ter disciplina e motivação para manter hábitos financeiros saudáveis;
- Manter registros atualizados dos gastos e das receitas;
- Evitar comprar por impulso, criando uma regra de apenas comprar no dia seguinte, exceto itens do cotidiano;
- Investir em conhecimento para gerar mais dinheiro;
- Priorizar o pagamento de todas as dívidas;
- Estar sempre atento a oportunidades de negócios e de desenvolvimento profissional.


No sítio www.andremassaro.com.br estão disponíveis planilhas de controle financeiro e um e-book sobre investimento em Tesouro Direto, além de artigos e vídeos sobre o tema.

Fonte: Secos/SJDF


Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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