O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) realizou na última sexta-feira, dia 25, solenidade marcando o encerramento de uma série de ações, iniciadas no dia 23, em homenagem aos deficientes físicos, prestadores de serviço, que atuam no Tribunal, em virtude do Dia Nacional do Surdo, que é comemorado no dia 26 de setembro.

Presente ao evento, o diretor-geral, Carlos Frederico Maia Bezerra, parabenizou os 42 colaboradores, na sua maioria deficientes auditivos, que prestam serviço na central de digitalização do Tribunal, pela data comemorativa e elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido por eles. "Fiz questão de estar aqui presente, pois eu sei da dificuldade e da batalha que vocês enfrentam diariamente. Vocês são uns vencedores, estão aqui nesta unidade do Tribunal prestando uma atividade jurisdicional, atendendo a uma demanda que o Tribunal tem e realizando o trabalho da melhor forma possível", disse o diretor-geral. O diretor da Secretaria Judiciária, Alexandre Amaral também esteve presente à solenidade.

A atuação desses jovens na digitalização de processos do Tribunal teve início em janeiro de 2010, quando o TRF1 firmou convênio com o Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) para a contratação de prestadores com deficiência física visando à inclusão social dessas pessoas no mercado de trabalho.

Em seguida, a diretora da Coordenadoria de Registros e Informações Processuais (Corip), Nelsília Luniére de Sousa, destacou a importância da solenidade. "Esse evento serve pra mostrar o quanto essas pessoas são capazes e que possuem habilidades a serem desenvolvidas; além disso, elas têm contribuído muito aqui no Tribunal há mais de 5 anos", ressaltou Nelsília.

A iniciativa foi promovida por meio da Corip, e durante os dois dias os colaboradores puderam participar de uma série de atividades, que incluiu dinâmicas de grupo, peças teatrais, palestras, stand up e exibição de documentários. A homenagem fez referência também ao "Setembro Azul", um movimento da Comunidade Surda que tem como intuito divulgar a cultura surda e a luta em favor da educação bilíngue, ou seja, ensino voltado à Língua Brasileira de Sinais (Libras) e à modalidade escrita da Língua Portuguesa.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região