Nesta sexta-feira, dia 25, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), por meio da Coordenadoria de Registros e Informações Processuais (Corip), encerra uma série de ações, iniciadas no dia 23, em homenagem aos prestadores de serviços com deficiência que atuam no Tribunal. A iniciativa remete ao "Setembro Azul", um movimento social em defesa das escolas bilíngues para surdos, organizado pelo Movimento Surdo em Favor da Educação e Cultura Surda. Sua prioridade é a inclusão destas pessoas em escolas regulares, visando, posteriormente, a desativação de escolas especiais. No TRF, uma programação diferente, que inclui dinâmicas de grupo, peças teatrais, palestras, stand up e documentários, está sendo oferecida aos 42 colaboradores, na sua maioria deficientes auditivos, que trabalham na central de digitalização do órgão.

A atuação desses jovens na digitalização de processos do Tribunal teve início em janeiro de 2010, quando o TRF1 firmou convênio com o Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) para a contratação de prestadores com deficiência física visando à inclusão social dessas pessoas no mercado de trabalho.

Para um dos palestrantes, o supervisor da Cetefe, Wesley Felipe Carvalho, o evento tem como objetivo mostrar a importância da luta pela garantia de direitos e de acessibilidade das pessoas deficientes, além da ampliação e da divulgação da Linguagem de Sinais. De acordo com uma das organizadoras da ação social, a diretora da Divisão de Autuação e Distribuição (Dirad/Corip), Flávia Velloso Ferreira, a ação tem o intuito de valorizar o trabalho das pessoas deficientes físicas do TRF1. Por meio da Língua de Sinais, o participante e digitalizador Welton Júnior Lopes de Oliveira, afirmou que o evento será uma oportunidade de enfatizar a garantia da igualdade dos deficientes, principalmente no mercado de trabalho, após o reconhecimento da regularização da Lei de Libras.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região