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18/10/2013 18:17 - INSTITUCIONAL

CNJ pretende incentivar gestão participativa nos tribunais para melhoria do 1.º grau

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou grupo de trabalho para subsidiar a construção de política permanente de melhoria do primeiro grau. O grupo irá propor a abertura de canais que garantam maior participação de magistrados e servidores na gestão dos tribunais.

O conselheiro Rubens Curado, que preside os trabalhos, destacou que é preciso promover a democratização da gestão do Judiciário, “o que consiste em garantir maior participação de todos os atores - servidores, magistrados, desembargadores e alta administração do tribunal - na discussão dos problemas e no apontamento de soluções”, afirmou Curado.

Para garantir o maior envolvimento dos integrantes do Judiciário na construção de uma política nacional de médio e longo prazo para a melhoria desse segmento do Judiciário, o grupo discute a possibilidade de incentivar a realização de audiências públicas para auxiliar as Cortes na definição de estratégias que atendam às particularidades locais. Segundo Curado, a quantidade de propostas recebidas pelo CNJ por parte de juízes, advogados, servidores e integrantes do Ministério Público - cerca de 3 mil sugestões - confirma a importância de se incentivar a ampliação do diálogo institucional e social na busca de soluções para os problemas estruturais e de congestionamento do primeiro grau.

Sugestões - A adoção de estratégias que garantam gestão participativa nos tribunais - com a participação de magistrados e servidores nas decisões administrativas referentes a orçamento e distribuição de recursos materiais, por exemplo - foi um dos principais pontos reivindicados por aqueles que encaminharam sugestões ao CNJ.

“Nós, magistrados e servidores, precisamos abandonar a postura - muitas vezes confortável - de hóspedes da instituição para construir uma participação ativa. É necessário sair dessa postura passiva para dialogar e participar dos destinos do Judiciário, visando encontrar soluções para combater o problema de morosidade do primeiro grau”, afirma o conselheiro. Outra demanda recorrente é a distribuição de servidores entre primeiro e segundo grau de forma mais equilibrada com a quantidade de processos recebidos pelas duas instâncias.

Ainda de acordo com Rubens Curado, o primeiro grau enfrenta graves problemas estruturais, sobretudo relacionados à má alocação de recursos orçamentários e humanos, que pela complexidade não serão resolvidos em curto prazo. “Estamos criando subsídios para a construção de uma política permanente, de médio e longo prazo, para que dentro de cinco ou dez anos consigamos ver os problemas sanados, pois não se corrige um problema estrutural e cultural da noite para o dia”, explica o conselheiro.

Fonte: Agência CNJ de Notícias


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