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Notícias

20/06/2013 15:34 - INSTITUCIONAL

Conselho promove oficinas sobre trabalho escravo destinadas a juízes federais

Em reunião realizada no último dia 12, o Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) discutiu os detalhes da organização de oficinas para orientar juízes federais no tratamento da questão do trabalho escravo no Brasil, iniciativa que começa a colocar em prática o acordo de cooperação assinado com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no dia 27 de maio. Participaram do encontro o juiz federal e professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carlos Haddad, o coordenador-geral da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), José Guerra, a secretária do CEJ, Maria Raimunda Mendes da Veiga, e a chefe de seção do CEJ, Rita Helena dos Anjos.

De acordo com o juiz Carlos Haddad, a primeira oficina está prevista para acontecer no segundo semestre, na Seção Judiciária do Pará, em Belém. A intenção, segundo ele, é chamar atenção dos magistrados federais, sensibilizando-os sobre o problema do trabalho escravo no país. Para o magistrado, os juízes federais ainda encontram muita dificuldade, principalmente, nas fases de instrução e produção de provas desse tipo de processo, o que costuma contribuir para a lentidão da tramitação das ações e punição dos criminosos.

Segundo o coordenador da Conatrae, José Guerra, nos últimos 20 anos mais de 45 mil trabalhadores foram resgatados da condição de escravidão. Somente em 2012, foram 2.850. Como forma de ajudar esse contingente, desde 2003, após o resgate, os trabalhadores têm direito a receber o seguro-desemprego. O Governo Federal também tem priorizado a inclusão desses empregados nos programas assistenciais, como Bolsa-Família, e no assentamento da Reforma Agrária.

Fonte: CJF


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