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14/06/2013 17:26 - INSTITUCIONAL

Representantes do TRF participam de encontro para revisão do planejamento estratégico do Judiciário

Terminou nesta sexta-feira, dia 14, o I Encontro de Trabalho para a Revisão do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília. O evento, cujo objetivo foi subsidiar o texto do próximo planejamento, teve início no dia 13 e contou com a participação de representantes de todos os segmentos do Judiciário. Representando o TRF da 1.ª Região, participaram o juiz federal em auxílio à Presidência, Marcos Augusto de Sousa; a diretora do Centro de Estudos e Apoio à Gestão Organizacional (Cenag), Bárdia Tupy; e a diretora da Divisão de Projetos Organizacionais e Apoio à Gestão (Diget), Mariana Gomide Madruga.

Durante o evento, o diretor do Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, Ivan Bonifácio, afirmou que os objetivos a serem alcançados pela Justiça Brasileira nos anos de 2015 a 2019 considerarão as especificidades de cada um dos tribunais do país. Atualmente as cortes brasileiras seguem as diretrizes estabelecidas pelo CNJ na Resolução n.º 70, de março de 2009. As discussões desse I Encontro de Trabalho visam subsidiar o próximo planejamento, cujo texto só entrará em vigor após a aprovação pelos presidentes dos tribunais. A votação ocorrerá no VII Encontro Nacional do Poder Judiciário, que provavelmente ocorrerá em novembro deste ano.

Bonifácio explicou que o novo planejamento avançará quanto às peculiaridades de cada um dos segmentos da Justiça. “Na elaboração do atual modelo, considerou-se que a Justiça tem certa identidade, independentemente de cada ramo. Por isso, pensou-se em um mapa com estratégias comuns. Foi aí que surgiu a ideia das metas de nivelamento”, afirmou.

Segundo o diretor, o planejamento em vigor permitiu a visualização do Judiciário brasileiro como um todo. “O ponto positivo desse modelo foi a possibilidade de termos uma visão geral da Justiça”, ponderou. Para ele, a falta de metas condizentes com a realidade dos tribunais foi um dos fatores que contribuíram para que alguns tribunais não se comprometessem completamente com a execução do planejamento. “De modo geral, de 60% a 70% das cortes aderiram à Resolução n.º 70. No entanto, não conseguimos avançar em alguns pontos, entre eles a obtenção de maior envolvimento da alta administração dos tribunais. Apesar de a Justiça ser universal, existem características específicas para cada ramo. Então, para que possamos envolver a alta administração, temos de estabelecer um plano que tenha a ver com a realidade dela”, ressaltou. De acordo com o diretor do DGE, outra ideia é a de que o próximo planejamento permita às cortes maior autonomia, incentivando-as a exercer a governança local, ou seja, a capacidade de gerenciar as próprias políticas.

Prioridades - Com relação aos temas prioritários do próximo planejamento, Bonifácio fez algumas sugestões. Uma delas diz respeito aos maiores litigantes da Justiça. “O Poder Público e determinadas empresas são responsáveis por quase 70% das demandas. Temos de ter inteligência para não tratar de forma igual as demandas individuais e aquelas promovidas pelos grandes litigantes. Temos de pensar em algo concreto para enfrentar esse problema”, disse.

Com informações da Agência CNJ de Notícias


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