Your browser does not support JavaScript!
modal 1 2 3

Notícias

27/02/2013 18:09 - INSTITUCIONAL

Encontro nacional debate desafios e utilização de novas mídias na comunicação do Judiciário

Crédito: Glaucio Dettmar/Agência CNJEncontro nacional debate desafios e utilização de novas mídias na comunicação do Judiciário

O Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teve início na última segunda-feira, dia 25, com debate sobre a atuação e os desafios da comunicação em sua mesa de abertura. O secretário de Comunicação Social do Conselho, Marcone Gonçalves, afirmou que “o workshop sobre mídias sociais foi transformado em encontro nacional para tratar das linhas básicas de atuação e cooperação”.

No primeiro dia do encontro, os trabalhos foram destinados apenas aos assessores de comunicação do Judiciário, para discutir as estratégias de divulgação das Metas do Poder Judiciário brasileiro, especialmente a que trata da improbidade administrativa. O diretor de Gestão Estratégica do CNJ, Ivan Bonifácio, falou sobre o cumprimento das metas que tratam da redução do volume de processos, do combate à improbidade administrativa e à corrupção e a importância dos comunicadores na divulgação do trabalho dos tribunais à sociedade. "A função do jornalista do Poder Judiciário mudou nos últimos anos. Antes, a prioridade era cuidar basicamente da imagem dos juízes e dos tribunais. Hoje o jornalista deixou de ser aquele porta-voz que não falava muito", disse.

Para a diretora da Secretaria de Comunicação da Seção Judiciária do Piauí (Secos/PI), Viviane Bandeira, “o encontro proporcionou o estreitamento dos laços com os colegas das demais seções judiciárias, possibilitando a troca de informações e a uniformização dos procedimentos na 1.ª Região”. A assessora de comunicação Fernanda Sousa (Secos/TO) também acredita que o evento foi uma boa oportunidade para trocar experiências e discutir formas de aproximar o judiciário da sociedade utilizando novos canais. “Por natureza, o nosso trabalho é muito dinâmico e precisa constantemente ser repensado e aprimorado, para que dessa forma atenda aos anseios do público e às metas estabelecidas pelo poder judiciário”, afirmou Fernanda.
Ao abrir a segunda parte de atividades do primeiro dia do evento, o secretário-geral do CNJ, Fábio César dos Santos de Oliveira, defendeu a necessidade de um diálogo mais aberto com a sociedade e destacou a importância de se cuidar da relevância das informações. “Esse é um trabalho a que comunicação social precisa ficar atenta, em função da premência do tempo, pois muitas vezes alguns assuntos perdem importância apenas porque não são divulgados no tempo adequado”, declarou Fábio César.

SEGUNDO DIA DE ENCONTRO ABORA TRANSPARÊNCIA E USO DE REDES SOCIAIS

A vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Eliana Calmon, participou do segundo dia do Encontro e destacou que é dever dos agentes públicos prestar contas à sociedade de todos os seus atos e realizações. Ela defendeu a valorização dos profissionais de comunicação no Judiciário, afirmando que eles são fundamentais no processo de aproximação com a sociedade. “O assessor de Comunicação não está ali para fazer propaganda. Ele leva a voz do Judiciário para a população e também a voz do povo para o Judiciário. A Justiça e os magistrados têm de estar sintonizados com os anseios da sociedade", afirmou a ministra, que integrou o CNJ até setembro do ano passado como corregedora nacional de Justiça.
O diretor da Secos/BA, Luiz Goulart, considerou o Encontro de grande importância para as assessorias de imprensa do Judiciário e destacou uma fala da ministra Eliana Calmon: “a frase que resume tudo foi a dita pela ministra - ‘vamos por fim à cultura do biombo” - e nada é mais anti-biombo do que a comunicação transparente e acessível a todos os públicos”.

Eliana Calmon também falou sobre o fenômeno das redes sociais, um dos temas do evento. "As redes sociais revolucionaram a comunicação. Enquanto os veículos tradicionais divulgam notícias, fatos, as redes sociais veiculam opiniões. Ou seja, a opinião pública hoje é clara e imediata. Em função disso, os agentes públicos têm de se comunicar mais".

O tema foi apresentado durante o Encontro pelo coordenador de MBA e pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nino Carvalho. Para o especialista, o uso qualitativo de redes sociais como Twitter e Facebook é o caminho para o diálogo direto com o cidadão brasileiro, ávido por informações do Poder Judiciário. “Na minha visão, este seminário é um marco. O Judiciário recebe uma forte demanda dos cidadãos brasileiros por informações e precisa dar conta dela sem a intermediação da imprensa”, afirmou Nino que acredita também que a expectativa atual é de que, na nova fase das mídias sociais, a contextualização da informação ganhe destaque, sobretudo no Facebook. “O Face, muito mais que o Twitter, é o espaço ideal para os tribunais aprofundarem as informações do interesse da sociedade”, completou.

A diretora da Secos/MA, Sônia Jansen, espera que “a partir do Encontro, a comunicação da Primeira Região possa crescer e, assim, aproximar, cada vez mais, a Justiça Federal do cidadão, inclusive com a interação propiciada pelas mídias sociais”.

*Com informações do CNJ


0 visualizações