Teve início na última segunda-feira, dia 5, o VI Encontro Nacional do Poder Judiciário, no auditório do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), em Aracaju. O evento foi aberto pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, que destacou dois eixos temáticos principais do encontro: combate à corrupção e um novo modo de comunicação com a sociedade, além da análise das propostas e novas metas e ações para 2013. “O CNJ vem para um encontro como este dizer que está a serviço do Poder Judiciário brasileiro”, disse o ministro durante seu discurso.

O presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, desembargador federal Mário César Ribeiro, participa do evento juntamente com o corregedor regional da Justiça Federal da 1.ª Região, desembargador federal Carlos Olavo Pacheco de Medeiros, com o desembargador federal I’talo Mendes e com o juiz federal em auxílio à Corregedoria Regional, César Jatahy Fonseca. Também estão presentes ao evento o diretor-geral do TRF da 1.ª Região, Roberto Elias Cavalcante, e o diretor da Divisão de Estatística (Diest) do Tribunal, Sérgio Carlos Tres e Silva.

Nesta terça-feira, durante o segundo e último dia de atividades, o encontro contou com a participação de palestrantes que não integram o âmbito jurídico: “trata-se de um olhar externo, científico e cívico de quem acompanha nosso dia a dia institucional”, acrescentou o ministro Ayres Britto. Um dos palestrantes foi o empresário Jorge Gerdau, que abordou o tema “Gestão do Poder Judiciário: o olhar do administrador”. Para ele, o Judiciário está no caminho certo ao estabelecer um planejamento estratégico focado na otimização dos recursos públicos e na busca de maior celeridade na tramitação dos processos judiciais. A jornalista Eliane Cantanhêde também palestrou sobre a gestão do Poder Judiciário, porém sob o olhar da sociedade. Ela destacou que, nos últimos dez anos, houve maior aproximação entre os magistrados e a população, o que garante mais transparência e fortalece a democracia.
Neste ano, as atividades do encontro estão organizadas em reuniões setoriais, divididas por ramo da Justiça (Estadual, Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho). As reuniões são coordenadas por conselheiros do CNJ, e o objetivo da divisão é a promoção da discussão, entre os dirigentes, de questões específicas enfrentadas em cada segmento. Os temas em debate são diversos: auxílio ao governo no combate à violência em São Paulo; comunicação estratégica e profissional no Judiciário; utilização do processo eletrônico; planejamento estratégico; e maior cooperação entre os ramos do Judiciário. Todas as propostas aprovadas durante as discussões setoriais serão levadas à plenária final, quando os presidentes definirão as metas a serem seguidas pelo Judiciário nos próximos anos.

Com informações do CNJ