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09/03/2021 08:50 - INSTITUCIONAL

Live “Igualdade de Gênero nas Instituições – Novos tempos, novos olhares” desperta olhar da Justiça à participação feminina

INSTITUCIONAL: Live “Igualdade de Gênero nas Instituições - Novos tempos, novos olhares” desperta olhar da Justiça à participação feminina

Na tarde dessa segunda-feira, dia 8 de março, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), realizou a live “Igualdade de Gênero nas Instituições - Novos tempos, novos olhares”, transmitida ao vivo pelo canal do TRF1 no YouTube, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Em seu pronunciamento de abertura, o presidente do Tribunal, desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes, parabenizou as mulheres pela data e lançou uma provocação sobre o alcance do dia 8 de março num contexto de pandemia: “Como falaremos de igualdade de gênero no pós-pandemia?”, indagou.

Em seguida o magistrado passou a palavra para a desembargadora federal Daniele Maranhão, presidente da Comissão TRF1 Mulheres. Ela fez um breve histórico da criação, há exatamente um ano, da Comissão: “hoje nós estamos retomando com as respostas para o questionamento feito pelo presidente I’talo de como vamos tratar as questões de gênero num contexto pós-pandemia”, explicou.

Portal Comissão TRF1 Mulheres - Daniele Maranhão destacou o lançamento da página “Comissão TRF1 Mulheres”, no Portal do TRF1, que consiste em um espaço para fomentar ações implementadas pelo Tribunal sobre a participação feminina e a diversidade, bem como o registro de decisões que beneficiem as cidadãs brasileiras, como por exemplo seguradas da previdência social, servidoras públicas ou afetadas por sentenças e acórdãos que tratam de direitos humanos. Em seguida, foi apresentado um vídeo sobre a criação, competência e realizações da Comissão TR1 Mulheres desde a sua criação há um ano, produzido pela Assessoria de Comunicação Social do Tribunal (Ascom).

Mulheres da JF1 - A juíza federal e membro da Comissão Maria Candida Monteiro de Carvalho apresentou o resultado técnico da pesquisa realizada pelo grupo, em 2020, sobre a participação feminina na Justiça Federal da 1ª Região. A pesquisa, com dados coletados entre 13 de julho e 27 de agosto de 2020, revelou, entre outros pontos, os desafios enfrentados pelas mulheres durante a pandemia.

De acordo com os resultados da pesquisa, “a ampla maioria das respondentes manifestou insatisfação quanto à representatividade das mulheres no Judiciário. As finalidades desta Comissão, prevista na Resolução CNJ 255, vão ao encontro das necessidades identificadas pelas magistradas, servidoras, ocupantes de cargos comissionados, terceirizadas e estagiárias desta instituição”, informou a juíza Maria Cândida . O resultado da pesquisa está disponível na página da Comissão, no portal do TRF1.

Questões de gênero - Seguindo a programação do evento, a psicóloga e filósofa Valeska Zanelo, convidada especial, abordou o tema “Processos de subjetivação de tornar-se homem e tornar-se mulher no Brasil”. Ela lembrou que o conceito de pessoa não é somente biológico, mas também, um conceito antropológico, nesse sentido, em muitas culturas, mulheres negras e indígenas, durante um tempo não eram consideradas pessoas na sociedade brasileira. Dentro dessa perspectiva, a psicóloga fez um apanhado histórico, até os dias atuais, sobre quando e como as tecnologias de gênero começaram a ser estudadas e delimitadas na nossa sociedade.

Para a gestora pública e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, Iara Alves, segunda convidada especial do evento, as perspectivas de igualdade de gênero dentro das instituições públicas são perpassadas pelas tecnologias de gênero apontadas por Valeska Zanelo, a partir de pontos como a baixa representatividade de mulheres em cargos de liderança; a divisão sexual do trabalho; a representação; os estereótipos; o machismo institucional; a burocracia representativa, entre outros. Tudo isso pensado com recortes de raça, etnias e gênero.

Ao fim do evento, os espectadores puderam assistir à apresentação do stand up, com a atriz Adriana Nunes da Cia de Comédia “Os Melhores do Mundo”. Adriana é a única mulher da Cia e abordou, com muito humor, essa posição no seu meio de trabalho, “eu sou comediante, eu conto piada, mas algumas piadas mudaram. Eu não quero e não preciso mais fazer uma piada que diminua uma pessoa ou que contribua para aumentar o preconceito”, falou.

Muitos comentários foram deixados no chat da transmissão, parabenizando as mulheres pela data e a Comissão TRF1 Mulheres pela live. Andréia Oliveira disse: “Excelentes temas abordados na pesquisa. Muito bom podermos acompanhar os resultados, on-line, ainda mais na data de hoje. Parabéns!”. Francisco Ribeiro parabenizou todas as mulheres “em especial, para as servidoras da Justiça Federal da 1ª Região, que contribuem para levar justiça ao jurisdicionado do nosso País”.

Depois das apresentações, foram sorteados brindes para as participantes de Brasília que acompanharam o evento e responderam o formulário disponibilizado durante a live. A Assessoria de Relações Públicas e Cerimonial (Asrep) entrará em contato com as contempladas.

Se você perdeu o evento “Igualdade de Gênero nas Instituições - Novos tempos, novos olhares”, a gravação na íntegra do evento está disponível no canal do TRF1 no YouTube, com mais de 380 visualizações.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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