O último encontro de 2020 da Rede de Inteligência da Justiça Federal da 1ª Região (REINT1), ocorrido nessa terça-feira, 15 de dezembro, contou com a participação do desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) Olímpio Galvão, do juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo (SJSP) Caio Moysés de Lima, da equipe do projeto Análise Legal Inteligente (Alei) e de chefes de Gabinete e de Assessoria dos Gabinetes do TRF1.

Na oportunidade, integrantes da Rede de Inteligência e convidados compartilharam experiências sobre a utilização do plenário virtual e a gestão de Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDRs).

O desembargador Olímpio Galvão explicou a implementação do plenário virtual no TJPI, enfatizando benefícios trazidos pela iniciativa, como aumento da produtividade; flexibilidade com relação ao local e horário para julgar autos e possibilidade de continuar a prestação das atividades jurisdicionais mesmo durante a pandemia.

Com relação à gestão dos IRDRs, o juiz federal Caio Moysés de Lima apresentou o trabalho dos Laboratórios de Inovação e esclareceu como esses institutos podem ser aproveitados para o aprimoramento da gestão dos incidentes repetitivos. “Os laboratórios atuam para ajudar os interessados (stakeholders) a encontrarem a raiz do problema. É um espaço ideal para ouvir as partes envolvidas na questão e discutir a solução para o problema”, afirmou o magistrado.

A diretora do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais (SJMG), juíza federal Vânila Cardoso, complementou a fala do magistrado do TRF3 ressaltando que os Laboratórios de Inovação possibilitam uma visão sistêmica do problema, identificado de forma a proporcionar a inclusão de diversas perspectivas das partes envolvidas naquele projeto.

O coordenador do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep) do TRF1, juiz federal Roberto Carvalho Veloso, destacou o impacto da gestão de IRDRs nos gabinetes de maneira a desafogar as unidades e a aumentar a produtividade.

José Roberto Pimenta Ferretti, chefe da Assessoria de Projetos de Suporte e Fomento à Atividade Judicial (Asfaj), representando a equipe do projeto Alei, apresentou proposta de aprimoramento à gestão de IRDRs que contempla, entre outros fatores, busca de boas práticas na área, implementação do plenário virtual para admissão de IRDRs e estruturação do fluxo de incidentes repetitivos.

Quanto à utilização da Inteligência Artificial na gestão de IRDRs, o coordenador da REINT1, desembargador federal Carlos Pires Brandão, reforçando a fala da juíza federal Vânila Cardoso, enfatizou a necessidade de haver diálogo entre a inteligência humana e a inteligência artificial, unindo o trabalho do Alei com as percepções captadas pelos Centros Locais de Inteligência, que serão parceiros na indicação de temas de IRDRs.

LS.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região