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01/10/2020 10:20 - INSTITUCIONAL

Palestra propõe reflexão sobre saúde mental abordando ansiedade e depressão no contexto familiar e no teletrabalho

INSTITUCIONAL: Palestra propõe reflexão sobre saúde mental abordando ansiedade e depressão no contexto familiar e no teletrabalho

Para celebrar o mês de conscientização para a valorização da vida, o chamado ‘Setembro Amarelo’, e preocupado com a saúde mental de magistrados, servidores, prestadores de serviço e estagiários da 1ª Região, que, em sua maioria, estão há quase seis meses em teletrabalho em razão da pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) realizou na tarde dessa quarta-feira, dia 30 de setembro, a live “Alerta Amarelo: Ansiedade e Trabalho - Mudanças geram estresse?”.

O evento foi aberto pela supervisora da Seção de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Sevid), Aline Maria Lima Sá, que, após apresentar o tema a ser abordado pelo palestrante, o médico psiquiatra Cláudio Fernando Costa, integrante da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Associação Médica Brasileira e acupunturista pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura, destacou que a live teve ainda um caráter inclusivo com a participação de dois tradutores de Libras (a Língua Brasileira de Sinais) em comemoração ao Setembro Azul, mês da visibilidade da comunidade surda.

Cláudio Fernando iniciou sua palestra explicando o porquê da cor amarela em referência ao mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio. “Isso não começou no Brasil, mas foi com um jovem que tinha um carro amarelo e morreu em um acidente provocado por si próprio e, então, os amigos desse rapaz começaram a usar fitas amarelas em decorrência desse fato, ficando o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”.

Segundo o médico, a maioria das ocorrências do suicídio estão ligadas ao transtorno mental, sendo o Brasil um país ainda com baixa taxa de suicídio. Ele informou, também, que a ansiedade e a depressão são as raízes do problema.

O profissional da Medicina ressaltou que é importante observar quem está ao nosso lado com possível transtorno para que seja possível fazer alguma intervenção, pois a finalidade, principalmente, é a prevenção dos problemas maiores. Alteração de comportamento, sensação de fracasso, consumo de drogas, desesperança em relação ao futuro, taquicardia, falta de concentração, irritabilidade e compulsão alimentar são alguns dos sinais que a pessoa que precisa de algum auxílio emite normalmente, afirmou Cláudio.

Nesses casos, o palestrante explicou o que fazer. “Dependendo das suas possibilidades, lógico, vai desde ligar no número 188, quanto indicar um suporte para tratamento psicológico, psiquiátrico, como explorar as funções de um bom amigo”. O psiquiatra lembrou, ainda, que o Tribunal possui setor específico, onde o servidor poderá ser atendido e encaminhado ao profissional especializado para cuidar do seu problema.

Organizado pela Seção de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Sevid), unidade vinculada à Divisão de Saúde Ocupacional (Diasa) e à Secretaria de Bem-Estar Social (Secbe), o evento teve mais de 200 visualizações no canal do TRF1 no YouTube.

Setembro Amarelo: O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com a proposta de associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, 10 de setembro. Mesmo com tantos casos notórios e crescentes, a cada ano ainda é notada uma expressiva barreira para se falar sobre o problema. O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é evitar o suicídio, abordando diálogos e discussões que levem à valorização da vida.

Setembro Azul: Setembro também é o mês da visibilidade da Comunidade Surda Brasileira. Por isso, a campanha conhecida como “Setembro Azul” é marcada por diversos eventos voltados à conscientização sobre a acessibilidade e a comemoração das conquistas obtidas pelos surdos ao longo dos anos. A razão de a cor azul ser o símbolo da campanha tem raiz em um passado triste, que remete à Segunda Guerra Mundial, quando eram amarradas fitas azuis em pessoas com deficiência para diferenciá-las das demais.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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