Crédito: Ramon Pereira/Ascom-TRF1

“Um olhar que transforma” foi o tema da oficina ministrada na manhã desta terça-feira, 3 de março, pela servidora Nadja Caminha, da Assessoria de Relações Públicas e Cerimonial (Asrep), como parte da programação especial do TRF1 em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

Na oportunidade, a servidora compartilhou conhecimentos sobre a técnica Ikebana: arte milenar japonesa difundida no século VII que consiste na transformação de caules, flores e folhas em arte para a harmonização do ambiente.

O evento foi aberto pela juíza federal em auxílio à Corregedoria Regional (Coger) Maria Cândida Carvalho Monteiro de Almeida, que destacou que a oficina é um convite para que as mulheres tenham um olhar diferenciado e transformador sobre a própria vida.

“Às vezes, nós não nos valorizamos por não conseguirmos ter um olhar que veja além do que está em nossa frente; nos vemos de forma superficial. Se passarmos a nos ver de forma diferenciada, acredito que seremos capazes de nos inspirarmos mais”, afirmou a magistrada.

Durante a oficina, as participantes tiveram a oportunidade de aprender a criar arranjos decorativos a partir de galhos secos e plantas naturais, usando a imaginação para transformar o ambiente.

Segundo Nadja, Ikebana “é uma prática que a gente trabalha dentro do equilíbrio do sol, da terra e da lua formando um triângulo escaleno. Ela vem para vivificação das flores, e uma característica muito forte são os cortes; a forma como você corta pode prender o oxigênio da planta e fazer com que os seus arranjos tenham maior durabilidade”.

Nadja explicou, ainda, que a técnica pode ajudar a mulher a ter um olhar transformador sobre as coisas da natureza sem precisar de muitos artefatos. “Um aspecto importante nessa arte é o olhar. Você vê em qualquer planta, lugar, galho seco ou fruta pendurada algo interessante e poder trazer isso para o seu ambiente. É a possibilidade de se fazer arranjos com coisas da natureza, sem precisar de nenhum artefato a não ser a imaginação”, ressaltou a servidora.

Carmozina Vitorina Martins da Costa é servidora do TRF1 e participou da oficina. Demonstrando o seu encantamento com arte de transformar um simples galho seco em arranjos inspiradores, ela afirmou que “o momento foi muito positivo, de reflexão. Achei muito interessante e acredito ser uma válvula de escape maravilhosa. Vou aplicar na minha vida, na minha casa e no meu ambiente de trabalho”.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região