Ser surpreendido com saldo negativo no fim do mês é uma situação indesejada para qualquer pessoa. Para evitar problemas como esse, a psicóloga e diretora da Divisão de Planejamento (Dipla), Nádia Santana, enfatizou, durante a primeira aula do ano do curso “Ciclo de Finanças: Planejando 2020”, a importância de se planejar financeiramente.

O encontro, ocorrido presencialmente e transmitido em tempo real pelo Teams, foi iniciado com a revisão dos assuntos tratados nas três aulas anteriores, tais como autoconhecimento, estabelecimento de metas SMART (específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo para serem executadas) e a percepção de gatilhos de consumo.

Na ocasião, os participantes puderam relatar a experiência com o bloco de anotações, que é uma técnica utilizada para registro dos gastos diários na intenção de proporcionar maior controle e conhecimento das despesas, afinal, “a gente só sabe o que pode fazer com o orçamento a partir do momento que conhece a situação, percebendo o nosso estilo de consumo e os riscos de se gastar mais do que deveria”, afirma Nádia.

A psicóloga provocou nos participantes uma reflexão sobre o que têm feito para estarem na situação financeira atual, os caminhos traçados para chegarem às metas financeiras e como podem mudar a forma de lidarem com o dinheiro. “Cada pessoa escolhe o próprio caminho para atingir suas metas e cada um lida com os próprios obstáculos. Portanto, você é a única pessoa que pode mudar a sua vida financeira”, ressaltou a educadora.

Ela falou, ainda, sobre aplicativos e ferramentas que ajudam no planejamento de finanças, a exemplo do Excel, que possibilita a construção de planilhas de receitas e de despesas, importantes para entender o quanto é gasto e para se planejar ao alcance do que deseja.

Para Nádia, 70% da organização financeira é planejamento e 30% é anotação das despesas diárias. Com esse preceito, ela explicou o Sistema Financeiro de Potes, citado no livro “A Mente Milionária”, de T. Harv Eker, que sugere a separação de 10% do salário para a liberdade financeira; 10% para despesas de longo prazo como carros e imóveis; 10% para diversão; 10% para educação; 55% para necessidades básicas como saúde e transporte e 5% para doação. Desta forma, será possível viver alguns degraus abaixo da sua renda, dando margem para imprevistos e aplicando recursos para o futuro.

O próximo encontro ocorrerá no dia 22 de janeiro e também será transmitido pelo Teams.

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região