Crédito: SJMG

“Possibilidades da Justiça Restaurativa”, esse foi o tema da palestra realizada na Subseção Judiciária de Uberaba e ministrada pela coordenadora da Linha de Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular (CDHEP) de Campo Limpo, Petronella Maria Boonen, que é doutora e mestra em Sociologia da Educação.

Petronella abordou o círculo de reprodução da violência, alertando para a importância de se repensar atitudes diárias e se identificar como elas podem se revestir de violência mesmo quando são direcionadas à repreensão de outra ação de violência, perpetuando esse fenômeno social.

O evento, dirigido a magistrados, membros do Ministério Público Federal e Estadual, advogados e professores, ocorreu no dia 17 de outubro e contou com o apoio do Centro Judiciário de Conciliação da Subseção Judiciária de Uberaba (Cejuc URA/MG). A unidade é pioneira na utilização de práticas restaurativas aplicadas aos processos e procedimentos criminais sob a competência da Justiça Federal.

A iniciativa está de acordo com o Protocolo de Cooperação para a difusão da Justiça Restaurativa, firmado em agosto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para incentivar a prática da Justiça Restaurativa, que compreende uma abordagem que prima pela colaboração e participação de todos os envolvidos no conflito existente por meio da escuta das vítimas e dos ofensores.

Com informações da SJMG

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região