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25/09/2019 07:50 - INSTITUCIONAL

Setembro Amarelo: Palestra promovida pela SJDF reafirma a importância da vida

Crédito: Secom//DFINSTITUCIONAL: Setembro Amarelo: Palestra promovida pela SJDF reafirma a importância da vida

Em termos mundiais, setembro é o mês escolhido para dar visibilidade à prevenção do suicídio e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a informação sobre o assunto é uma ferramenta eficaz para quebrar tabus e diminuir o número de casos de pessoas que tiram a própria vida.

Considerando isso, a Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) promoveu, nessa segunda-feira, 23 de setembro, a palestra “A Vida em Primeiro Lugar”, ministrada pela psiquiatra Alessandra de Sousa Gonçalves, que falou sobre depressão e suicídio.

De acordo com a OMS, 15 em cada 100 pessoas com depressão decidem colocar fim à própria vida. Para Alessandra, é importante entender a depressão como uma doença. “E se outros problemas de saúde fossem tratados como a depressão?”, perguntou a médica. Diríamos algo parecido com “acho que não é necessário ficar tomando remédio todo o dia por causa da diabetes” ou “você já tentou... sei lá... se livrar da gripe?” ou, ainda, “eu sei que você está com infecção alimentar e tal, mas bem que poderia fazer um esforço, né?!”, além de várias outras afirmações que fazem com que a segunda doença mais comum do mundo continue matando independentemente de faixa etária, gênero, classe social e território em que se vive.

O suicídio resulta de um complexo de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais, e cada caso tem um sério impacto em, pelo menos, outras seis pessoas, segundo a OMS. Respeitar a dor do outro é essencial para se ter alguma chance de ajudar.

Confira, a seguir, algumas atitudes citadas pela psiquiatra que podem cooperar com quem tem depressão e aquelas que nunca devem ser feitas:

O que fazer?

- Levar a situação a sério.

- Acolher, “pode contar comigo”.

- Identificar apoios emocionais.

- Encorajar a procura de um profissional

O que não fazer?

- Dizer coisas como “você não tem motivo para estar triste”, tendo em vista que nem sempre a pessoa se autodetermina.
- Atribuir a culpa pela doença à pessoa

- Afirmar que dará tudo certo de forma leviana.

- Ter medo de falar sobre suicídio, sendo que as pesquisas dizem exatamente o contrário.

Depressão versus tristeza - Depressão é uma tristeza ou irritabilidade que persiste e afeta outras situações, principalmente o gosto pelas coisas que antes dava prazer à pessoa. Não é episódico, mas constante.

Promover a qualidade de vida, inserir atividades prazerosas durante o dia, aceitar a si mesmo, associar-se com pessoas que geram bem-estar, criar momentos para desfrutar o agora, saber que o ideal de felicidade não existe, pensar sobre o que gosta, o que dá prazer à própria existência, não se comparar a outra pessoa, além de gostar de viver a vida como ela é são atitudes que, segundo a médica, podem prevenir o suicídio. “Superar a ideia de que o mundo precisa ser perfeito para ser bom é uma condição para valorizar a vida como ela é”, explicou Alessandra.

Fonte: SJDF


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