Crédito: TJDFT No dia 12 de setembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) recebeu a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Maria Tereza Uiile e representantes do Judiciário em reunião para tratar da integração da Agenda 2030 aos tribunais brasileiros.
A desembargadora federal Mônica Sifuentes participou do encontro, representando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ao lado do presidente do TJDFT, desembargador Romão C. Oliveira; da 1ª vice-presidente do TJDFT, desembargadora Sandra de Santis; do juiz assistente da Presidência Paulo Giordano; da juíza assistente da 2ª Vice-Presidência, Luciana Sorrentino, e do juiz assistente da Corregedoria do TJDFT, Lizandro Garcia Gomes Filho.
Na ocasião, Maria Tereza Uille, que é coordenadora do Comitê Interinstitucional do CNJ, apresentou à Administração Superior do TJDFT os objetivos da Agenda 2030, composta por um conjunto de metas e indicadores de desenvolvimento mundial, da qual o Poder Judiciário brasileiro passou a fazer parte em 2018.
De acordo com a conselheira do CNJ, o objetivo dessa integração é “desjudicializar e, antes disso, prevenir a judicialização dos processos para que possamos diminuir o estoque de demandas judiciárias de que dispomos atualmente”. Ela explicou, ainda, que o Judiciário brasileiro é o primeiro no mundo a participar de ações para cumprir as metas estabelecidas pela Agenda.
Maria Tereza destacou o trabalho realizado pelos Laboratórios de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS), estabelecidos pela Portaria CNJ 119/19. “O foco é ouvir o usuário, quem lida diretamente com o problema. Por isso, os integrantes dos LIODS formam grupos interinstitucionais que contam com a participação de servidores das mais diversas áreas, como gestão estratégica e tecnologia da informação, bem como juízes, estagiários, entre outros públicos, que podem também ser convidados a contribuir no diálogo”, afirmou a conselheira.
O presidente do TJDFT elogiou a ideia dos laboratórios de novas ideias e sugeriu a busca de soluções inovadoras para vários ODS, tais como o enfrentamento à corrupção, ao terrorismo e às práticas criminosas, como tortura, exploração sexual e tráfico de pessoas.
Quanto à educação, que também faz parte da Agenda 2030, o desembargador avaliou que “as crianças precisam voltar a se sentirem atraídas pelas escolas e acreditar que, a partir dali, podem construir um caminho de vida melhor para elas e suas famílias. As escolas, como temos hoje, com estrutura precária e ensino deficitário, são uma das causas para o abandono escolar e o consequente aumento de crimes”.
Com informações do TJDFT
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região