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29/10/2018 08:02 - INSTITUCIONAL

Juízes e técnicos do mercado financeiro debatem melhorias no Bacenjud

Mais de 100 participantes do I Seminário BacenJud 2.0, que aconteceu no dia 24 de outubro, em Brasília/DF, tiveram a oportunidade de conhecer com mais detalhes e sugerir melhorias ao Sistema BacenJud, ferramenta eletrônica criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Banco Central do Brasil (Bacen), que automatiza a cobrança judicial de dívidas ao interligar Poder Judiciário e instituições financeiras.

O evento reuniu magistrados, servidores e técnicos do Banco Central na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF) para apresentar as novas funcionalidades da ferramenta, que passou a abranger mais produtos do sistema financeiro, como valores disponíveis em cooperativas de crédito e investimentos no mercado de capitais (bolsa de valores, tesouro direto, etc.). Na abertura, estiveram presentes o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

De acordo com o conselheiro Luciano Frota, a cada 100 processos em execução, apenas três são solucionados por ano. “Queremos fazer o melhor. Não é fácil, pois estamos lidando com devedores da Justiça e quem tem dinheiro na conta e não paga o que deve é porque quer fugir. Então, estamos fechando o cerco com o BacenJud”, explicou.

Nos nove primeiros meses do ano, os magistrados brasileiros emitiram oito milhões de ordens judiciais eletrônicas para obrigar devedores a ressarcir seus credores. Ao todo, R$ 13,9 bilhões foram efetivamente transferidas para contas judiciais no mesmo período. “O número expressivo de juízes e servidores que participam do encontro mostra que a Justiça já está vendo o BacenJud como uma importante ferramenta de apoio aos tribunais”, completou o conselheiro.

“Fizemos um levantamento com todas as sugestões dos magistrados e vamos estudar cada uma”, contou o Luis Spaziani, chefe adjunto do Departamento de Relacionamento Institucional e Assuntos Parlamentares do Bacen. “Receber a visão dos magistrados é fundamental para nós”, completou.

Fonte: CNJ

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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