Crédito: Ascom-TRF1 Durante os dias 23 e 24, dirigentes dos Centros de Conciliação da 1ª Região realizaram um encontro pioneiro, que ocorreu no Centro de Treinamento da Justiça Federal (Centrejufe), em Brasília-DF. Eles compartilharam experiências, falaram sobre metas e desafios envolvendo a Conciliação e a Justiça Restaurativa.
O evento, promovido pelo Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região (SistCon), coordenado pelo desembargador federal Cândido Ribeiro, contou com a participação dos representantes de todas as seccionais da 1ª Região - ao todo, 28 unidades de conciliação.
Segundo a secretária executiva do SistCon em exercício, Grazielle Monte Coelho, o objetivo do encontro é reunir as pessoas que trabalham diariamente com essa prática para a troca de experiências. “E que ao final, possamos chegar a um resultado que acolha e engrandeça todo o sistema de conciliação da 1.ª Região”, afirmou.
Os participantes acharam positiva a iniciativa. Segundo Rafaela Vasconcelos, diretora do Centro Judiciário de Conciliação do Piauí (Cejuc/PI) “essa troca é fundamental, pois muitas vezes ficamos muito isolados e esse compartilhamento nos fortalece e nos dá um norte para melhoramos nosso setor”.
A diretora do Cejuc/PI contou que o estado vem se destacando pelas audiências de conciliação envolvendo políticas públicas - segundo ela, “ações civis públicas de grande importância para a sociedade são decididas em audiências de conciliação”. Ela informou que foram cerca de cinco mil audiências de conciliação realizadas no ano passado.
O primeiro dia do evento abordou boas práticas sobre conciliação e mediação. O destaque do segundo dia ficou por conta do tema “Justiça Restaurativa”. Segundo a diretora do Cejuc de Uberaba/MG, Ana Carla Pacheco, a Justiça Restaurativa é um conjunto de princípios e metodologias que têm como foco central a análise de todos os fatores que envolvem um crime, como os relacionais, os sociais e is institucionais, com ênfase na ressocialização.
Houve discussões sobre como repensar o sistema para evitar a reincidência criminal e o trabalho realizado em parceria com outros atores sociais para oferecer amparo às pessoas que estão retornando ao convívio em sociedade.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região