Com a proposta de auxiliar o corpo funcional a planejar a vida financeira para a aposentadoria, a Seção de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Sevid), do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF1), promoveu nessa quarta-feira, 14 de dezembro, o workshop “Longevidade financeira - Você está preparado para viver depois da aposentadoria?”. O evento ocorreu pela plataforma Teams, e contou com a participação das palestrantes Nádia Barbosa, diretora da Divisão de Planejamento Orçamentário e Financeiro (DIPLA), do TRF1 e da Rebeca da Cruz Santana, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ambas especialistas no assunto.
A palestra abordou os pilares para a longevidade financeira por intermédio do Ciclo TEF (Tranquilidade Emocional e Financeira); funcionamento dos seres humanos diante de decisões; comportamentos que dificultam o bom gerenciamento financeiro; e reflexão sobre a conduta atual para o atingimento de metas financeiras.
Nádia Barbosa iniciou a palestra pontuando que o Ciclo TEF é construído passo a passo, em direção a uma meta, até que se atinja um objetivo. “Essa palestra é de reflexão. É pensar se você está preparado para uma longevidade financeira, com saúde, bem-estar e equilíbrio financeiro. De alguma forma, devemos nos preparar para que na aposentadoria continuemos fazendo as atividades que gostamos” declara.
Para que isso aconteça, a palestrante Rebeca da Cruz explicou que a metodologia do Ciclo TEF pode auxiliar e, para isso, ele deve ser aplicado seguindo os cinco pilares. Trata-se de passos e medidas que trazem pensamento mais crítico sobre decisões e comportamentos diante do dinheiro - tanto na parte prática quanto na emocional. Os pilares são:
1. Autoconhecimento: é preciso se conhecer e entender quais são os gatilhos e vulnerabilidades que fazem com que se crie despesas desnecessárias, a fim de que se evite gastos.
2. Conhecimento Financeiro: compreender conceitos básicos relacionados a área financeira, como por exemplo, taxa Selic; como poupar de modo que o dinheiro gere proventos, considerando taxas de rendimento, valores relacionados a juros e demais assuntos que envolvam dinheiro.
3. Retrato Financeiro: é importante saber exatamente receitas e despesas, e calcular quanto é necessário para viver, de modo que se tenha qualidade de vida - isso envolve pagar contas; comida e outros, sendo imprescindível perceber com clareza as escolhas financeiras. Também é importante escolher as melhores formas de pagamento e começar a planejar o que deseja para a aposentadoria, verificando a data e de quanto será o salário líquido, ajustando-se a partir de agora.
4. Ajuste para os sonhos: o primeiro passo é definir objetivos concretos. Para realizá-los, aconselha-se que se poupe uma parte do que se ganha; poupar deve ser sempre a primeira ação do mês. Para que se alcance uma meta, invista em um consumo consciente e busque outras fontes de renda.
5. Realização dos sonhos: para alcançar metas, é necessário definir quais são, com riqueza de detalhes, e aplicar os quatro passos anteriormente explicados.
Rebeca ainda deu dicas de quais são as primeiras providências que devem ser tomadas para que se comece a preparação para a aposentadoria: reflita sobre o seu retrato financeiro - esses dados são indispensáveis para entender a situação atual da sua realidade financeira. O segundo passo é descobrir a data da aposentadoria, para organizar estratégias que farão com que se tenha uma vida tranquila, mesmo depois de aposentado.
Também é importante descobrir o valor líquido dos proventos que serão disponibilizados, para que seja mais fácil se ajustar a realidade. E, por fim, é recomendado que se programe para geração de outras receitas para receber durante a aposentadoria.
Nádia finalizou anunciando que a expectativa é que em 2023 seja criado um curso focado em como atingir metas voltadas para uma aposentadoria tranquila.
TS
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região