O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador federal José Amilcar Machado, conduziu, nessa segunda-feira, dia 12 de dezembro, a 22ª Reunião de Análise da Estratégia do Comitê de Gestão Estratégica Regional da Justiça Federal da 1ª Região (CGER-JF1), que reuniu os diretores de Foro que têm assento, neste ano, no Comitê (direfs da Bahia, do Maranhão e de Roraima), além do diretor-geral e do secretário-geral gestor de metas do 2º grau.
Na ocasião, o último encontro do grupo deste ano, a diretora da Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple), Maria Carolina de Souza Ribeiro, apresentou a avaliação da execução da Estratégia 2021-2026 e a Análise da Estratégia da 1ª Região até 31 de outubro de 2022.
Segundo a diretora da Diple, a Justiça Federal da 1ª Região está bem em relação ao cumprimento das metas estratégicas da Justiça Federal da 1ª Região, com uma execução acima dos 73% em todas elas. Nesse contexto, Maria Carolina apresentou os fatores positivos e as dificuldades apontadas pelos gestores e falou sobre a possibilidade de lançamento do Selo Estratégia em Ação para o 2º grau de jurisdição, que será avaliada pela Comissão Avaliadora do Selo Estratégia em Ação.
Para o diretor-geral da Secretaria do TRF1, Carlos Frederico Maia Bezerra, o Selo Estratégia em Ação é apontado pelos gestores como um dos principais incentivos para o cumprimento das metas no 1º grau de jurisdição e, agora, com a ampliação da Corte - a partir da implementação de 16 novos gabinetes de desembargadores federais - esse seria um momento oportuno para a instituição do Selo no 2º grau.
O presidente do TRF1, desembargador federal Amilcar Machado, considerou o selo viável e pontuou que a atenção ao cumprimento das metas do 2º grau, sem negligenciar o 1º grau, a implementação dos novos gabinetes e o desenvolvimento da Tecnologia da Informação (TI) são prioridades absolutas para a Corte. “Assim nós esperamos colocar o Tribunal em um nível de uma prestação jurisdicional mais célere e efetiva”, afirmou o magistrado.
A execução com base nas iniciativas - Atualmente, a 1ª Região apresenta 165 iniciativas estratégicas em andamento, contabilizando os 1º (134 projetos) e 2º (31 projetos) graus de jurisdição que, até 31 de outubro deste ano, já contam com 49% e 73% de execução, respectivamente. Diante desse cenário, Maria Carolina apresentou os projetos com potencial de compartilhamento na 1ª Região e “têm ajudado a cada uma das localidades a alcançar os índices de execução”.
Entre as dificuldades de cumprimento das iniciativas estratégicas apresentadas, os gestores apontaram a falta de uma ferramenta para a coleta de dados. Nesse sentido, a diretora da Diple anunciou a contratação de um Sistema de Gestão Estratégica, “que vai melhorar muito a nossa capacidade de monitoramento da estratégia já para os próximos meses”.
Ainda durante o encontro, o CGER avaliou o Catálogo de Processos Críticos da Corte, o aprimoramento e a transformação dos processos de trabalho, e a estrutura da gestão de riscos na Justiça Federal da 1ª Região. Em relação a este último ponto, o Comitê aprovou a proposta de alteração dessa estrutura e o CGER passa a ter a responsabilidade de avaliar os riscos de toda a 1ª Região enquanto o monitoramento local ficará a cargo dos comitês institucionais de planejamento estratégico (Cipes).
A próxima reunião do CGER está prevista para acontecer em março de 2023.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região