Crédito: CNJ O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) realizou, entre os dias 8 e 12 de maio deste ano, a atualização das informações cadastrais referentes a cor/raça do corpo funcional que integra a Justiça Federal da 1ª Região. De acordo com o levantamento, 44, 81% dos colaboradores se autodeclaram negros, sendo 38,67% pardos e 6,14% pretos; 40,71% brancos; 1,17% amarelos; 0,13% indígenas e 13,17% não informaram.
A atualização foi feita no âmbito do Programa pela Equidade Racial no Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e incluiu magistrados, servidores, terceirizados e estagiários levando em conta os critérios definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento concretiza o Eixo 3 do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial no que se refere à “Sistematização dos dados raciais do Poder Judiciário - Aperfeiçoamento da gestão dos bancos de dados, visando à devida e necessária implementação de políticas públicas judiciárias de equidade racial baseadas em evidências”.
Sobre o Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial - O Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial consiste na adoção de programas, projetos e iniciativas a serem desenvolvidos em todos os segmentos da Justiça e em todos os graus de jurisdição com a finalidade de combater e corrigir desigualdades raciais, por meio de medidas afirmativas, compensatórias e reparatórias para eliminação do racismo estrutural no âmbito do Poder Judiciário.
O Pacto Nacional tem por objetivo central o fortalecimento de uma cultura pela equidade racial no Poder Judiciário a partir de um agir consciente, intencional e responsável visando à desarticulação do racismo estrutural mediante adoção de medidas, específicas e concretas de caráter temporário, que assegurem a representação e o desenvolvimento de grupos raciais historicamente privados de condições de igualdade de oportunidades.
RF, com informações do CNJ.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região