Integrantes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e de algumas Seções Judiciárias, entre magistrados e servidores, participaram da capacitação avançada de laboratoristas no espaço físico do Laboratório da Justiça Federal da 1ª Região (JF1), localizado na Biblioteca, Edifício Sede I do Tribunal, em Brasília/DF. O objetivo principal da formação, que aconteceu nos dias 5 e 6 de julho, foi apresentar técnicas e ferramentas de facilitação para condução de reuniões por meio de oficinas de Design Thinking.
A capacitação foi ministrada pela supervisora do Laboratório de Inovação da Justiça Federal de 1º grau em São Paulo, a técnica judiciária Elaine Cristina Cestari. O workshop de facilitação utiliza uma metodologia ativa de aprendizagem, constituída de um mix entre exposição dialogada de conteúdo e ativação do conhecimento prévio para construção de novos conhecimentos.
Laboratoristas debatem atividade durante realização do Workshop de Capacitação avançada.
Crédito da imagem: Jadson Castro
Presente no treinamento, o servidor Sérgio Faria Lemos da Fonseca Neto, que atua na Coordenadoria de Inovação e Fomento à Atividade Judicial (Cofaj) do TRF1 e integra o laboratório como consultor fixo e de apoio administrativo, destacou a necessidade de capacitação permanente dos laboratoristas, peças fundamentais para crescimento de um laboratório de inovação. “Os facilitadores formados podem conduzir desde reuniões, que se tornam mais objetivas, produtivas e com registros em tempo real, até oficinas de Design Thinking”, comentou.
Kalina Valéria, da Seção Judiciária do Maranhão, conta que ela foi indicada para participar do curso em razão do seu envolvimento com robôs de automação, inspirados na realização do PJE+R, tema que a interessa de maneira especial. “É um curso muito interessante. Eu gosto dessas abordagens, acredito que possibilitam realmente construir um novo pensamento”, afirmou. “Uma das coisas de que mais gosto é dessa cultura da inovação”, acrescentou, ainda, salientando que com a renovação dos quadros é importante a possibilidade de compartilhamento proveitoso das informações entre as gerações, sabendo que o principal objetivo é o usuário final.
Já a servidora Claudia Silva Daniel, da Seção Judiciária da Bahia, também participante do workshop, explica que faz parte do Núcleo de Gestão Estratégica e Inovação e Desenvolvimento de Objetivos Sustentáveis da Bahia. Núcleo criado na pandemia, ela realizava atividades próprias de laboratório, e, por meio de capacitações como essa promovida pelo TRF1, a ideia é que também na Seção Judiciária seja criado o Laboratório de fato, de maneira não apenas empírica. “Aqui o objetivo é justamente aprender para formalizar e criar uma estrutura de laboratório, incluindo espaço físico”, disse a servidora reforçando estar bastante satisfeita com a capacitação.
De pé, a servidora da Seção Judiciária do Maranhão Kalina Valéria, uma das participantes da formação avançada
Crédito da imagem: Jadson Castro
A participação de servidores de fora do Tribunal também foi ressaltada pelo consultor fixo do LabJF1 Sérgio Lemos Faria no sentido de que comprova a possibilidade de que os laboratórios existam em formato de teia e de que sejam fontes de captação e compartilhamento de ações e ideias inovadoras, alimentando o Hub de Inovação da Primeira Região.
Elaine Cristina Cestari, instrutora do workshop, destacou o estágio já avançado dos participantes na compreensão dos processos que envolvem um laboratório de inovação e das ferramentas que o possibilitam. “Vejo que não é [simplesmente] uma capacitação, é um treinamento mesmo para ir para um outro nível no laboratório, e estou vendo que estão com brilho no olho para fazer isso. Já rodei muitas turmas desse workshop, e aqui está sendo muito produtivo”, pontuou.
A supervisora e gestora do laboratório de inovação na Justiça Federal em São Paulo foi convidada pelos membros que compõem hoje o LABJF1 e que já haviam realizado formação anterior com a instrutora. Por sentirem falta de dominar algumas técnicas, acharam importante aprimorar os conhecimentos já adquiridos com uma nova capacitação e tornar cada vez mais ampla e concreta a atuação do laboratório.
Objetivos específicos - Entre os objetivos específicos da ação estiveram: capacitar os servidores para planejar e conduzir sessões objetivas e focadas, aplicando técnicas para sistematizar a discussão, evitar dispersões, controlar participantes autoritários ou impositivos, estimular a participação de pessoas mais tímidas ou caladas e evitar conflitos; capacitar para aplicação de técnicas de pensamento visual para registrar o conteúdo produzido em tempo real de forma a capturar a visão do todo e reunir grande quantidade de informação em pouco tempo, aumentando compreensão e apreensão e evitando dispersão causada por texto corrido, e capacitar para a liderança de sessões de oficinas ou colaborar para coesão e organização por meio do uso de templates criados apenas com quadro branco e pincéis e/ou post its.
O LabJF1 - O Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 1ª Região, instituído pela Portaria Presi 130/2022, é coordenado atualmente pela juíza federal em auxílio à Presidência do TRF1 Maria Cecília de Marco Rocha que juntamente com a consultora fixa do LabJF1, juíza federal em auxílio à Corregedoria Regional Maria Cândida Carvalho Monteiro de Almeida, também participaram da capacitação.
Confira a composição atual do LabJF1 de acordo com a Portaria Presi 158/2022.
AL
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região