Com o intuito de aprimorar a prestação dos serviços jurisdicionais, a Rede de Inteligência e Inovação da 1ª Região (Reint1) do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) se reuniu nessa terça-feira, 25 de abril, para debater os desafios enfrentados por magistrados e servidores na utilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe), ampliar o espaço de contribuição em relação ao uso da extensão PJe+R e realizar o levantamento do número de interessados em participar do núcleo de tecnologia da 1ª Região.

O encontro foi conduzido pelo juiz federal em auxílio ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Rafael Leite Paulo, da 9ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso (SJMT), que discorreu sobre o tema: “O usuário no centro dos desafios e melhorias no uso da tecnologia no TRF1”.

Com a palavra, o desembargador federal do TRF1 Carlos Augusto Pires Brandão, coordenador da Reint1, agradeceu a todos pela presença e ressaltou que “a incorporação da tecnologia em nosso cotidiano traz implicações significativas para a prática judicial e por isso nos cobra reflexões e debates. Repercute, por exemplo, no acesso à Justiça, na gestão dos processos, podendo ampliar a participação dos interessados e qualificar a tomada de decisões judiciais. A criação do Núcleo de Tecnologia na Rede de Inteligência da Primeira Região pode estimular iniciativas na produção e no compartilhamento de aplicativos, bem como destacar temas relevantes para debates na 1ª Região”, declarou.

Na sequência, a coordenadora executiva do tema, juíza federal Maria Cecília De Marco Rocha, apresentou o currículo do convidado, pontou que há excelentes iniciativas espalhadas pela 1ª Região e que é preciso identificá-las. Acrescentou a magistrada que “é gratificante participar dessas reuniões para conhecer essas inovações. São diversas frentes que trazemos para o Tribunal com a mediação da Rede”.

O juiz federal Rafael Leite afirmou que atualmente cerca de 13 mil usuários utilizam a extensão PJe+R e no cenário de integração é um facilitador no uso do PJe, recomendou que os usuários instalem a ferramenta. Segundo o magistrado, “é possível escolher e ativar funcionalidades específicas. Com toda a certeza, a aplicação vai agregar valor nas tarefas realizadas pelos gabinetes”.

“Trazer o usuário para o centro é o que pauta o funcionamento de qualquer grande sistema”, ressaltou o convidado. E complementou: “há uma necessidade de interação entre o usuário e a equipe de desenvolvimento para dizer o que é importante. É imprescindível ouvir”.

O magistrado explicou que o PJe é uma estrutura robusta e, com os recursos já disponíveis, é possível avançar, visto que é um sistema que está funcionando e tem a capacidade de atender às necessidades do usuário. Entretanto, a extensão melhora e facilita ainda mais o desempenho na execução das tarefas.

Durante o encontro, o palestrante abordou a importância da colaboração dos usuários para a melhoria de performance dos sistemas processuais; demonstrou cenários da experiência do usuário com a ferramenta; destrinchou a jurisprudência, descreveu a disponibilização e replicação de precedentes, a perda do objeto de agravo e como funciona a automação entre instâncias. Também comentou sobre elaboração de minutas; identificação de tendências ou padrões de ajuizamento e auxílio nas análises de casos complexos, com fatos e contexto.

E, por fim, Rafael Leite sugeriu a formação de um núcleo de tecnologia vinculado a Reint1, que deverá ser composto por juízes que têm interesse na área. A proposta é trazer resultados positivos para a jurisdição, auxiliando na pesquisa e no mapeamento do que é de interesse da 1ª Região relacionado à tecnologia.

A extensão PJe+R está disponível no Chrome Web Store e pode ser instalada clicando aqui.

O próximo encontro da Reint1 sobre o tema acontece na próxima terça-feira, dia 2 de maio.

TS

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região