O 4º Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário (Enam) começou na última terça-feira, dia 7 de maio, com o tema “Memória: Preservação, Gestão e Inovação”. A solenidade de abertura foi realizada na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), em São Paulo, e até sexta-feira, dia 10, arquivistas, historiadores(as), museólogos(as), bibliotecários(as) e pessoas interessadas na valorização e preservação da memória do Judiciário estarão reunidas para debater e trocar experiências sobre o tema.
O juiz federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) José Márcio da Silveira e Silva, membro da Comissão de Gestão da Memória do TRF1; a diretora da Divisão de Arquivo Judicial e Memória Institucional (Disam), Ana Cláudia Cordeiro de Correia Lima; e o supervisor da Seção de Memória Institucional (Semei), Gustavus Adrianus de Faria Von Sohsten, participam do encontro.
Esta edição do Enam foi organizada pelos cinco tribunais com sede em São Paulo em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Compuseram a mesa de abertura a presidente do TRT2, desembargadora Beatriz de Lima Pereira; o presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Carlos Muta; o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Fernando Antonio Torres Garcia; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Silmar Fernandes; o presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP), desembargador militar Enio Luiz Rossetto; e o presidente da Comissão de Gestão da Memória do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Giovanni Olsson.
Na sua fala de abertura, a presidente do TRT2, desembargadora Beatriz de Lima Pereira, afirmou o objetivo do encontro. “Aqui nos reunimos com o propósito de discutir os mais eficazes mecanismos para a preservação da história do Poder Judiciário e para compartilhar experiências que contribuam para o aperfeiçoamento da gestão documental e da memória dos tribunais do país”.
Para o presidente da Comissão de Gestão da Memória do Poder Judiciário pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Giovanni Olsson, “a magnitude deste evento está não apenas na sua dimensão ou na quantidade de pessoas, mas na relevância da memória para o presente e, acima de tudo, para o futuro das instituições judiciárias deste país”.
Nesse contexto, destacou o conselheiro, que “a memória não trata do passado, mas do presente e, acima de tudo, do compromisso de olharmos para o futuro aprendendo com o que se fez no passado e valorizando tudo aquilo que foi feito na prestação de serviço público de Justiça pelas milhares de pessoas que nos antecederam”.
Após a solenidade de abertura, os participantes puderam acompanhar a palestra inaugural do encontro com a historiadora e escritora Mary Del Priore sobre o tema “História das Mulheres e o Poder Judiciário”. Oportunidade em que a historiadora apresentou um contexto histórico de desigualdades entre homens e mulheres ao longo de séculos e destacou avanços sociais e legislativos com a criação de instituições e leis de amparo às vítimas de violência doméstica e de combate à desigualdade, sobretudo após a década 1980.
Programação
O segundo dia do Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário, quarta-feira, 8, contou com programação na Escola Paulista da Magistratura (EPM), com palestras na parte da manhã e da tarde. Ao longo desta quinta, dia 9, estão previstas, ainda, visitas técnicas a locais históricos da cidade, oficinas e, na sexta-feira, dia 10, a outorga do Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário, em cerimônia no Palácio da Justiça, sede do TJSP, que marca o encerramento do IV Enam.
Confira a programação completa do evento neste link.
RF, com informações do TRT2 e TJSP
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região