O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador federal João Batista Moreira, e o corregedor regional da Justiça Federal da 1ª Região, desembargador federal Ney Bello, estiveram no dia 18 de junho em Humaitá, no Amazonas, na solenidade de abertura da 1ª edição de 2024 do Programa Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal.
O itinerante foi realizado no sul do estado, nas cidades de Humaitá e Lábrea. Na ocasião, a juíza federal Mara Elisa Andrade, titular da 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Amazonas (SJAM), homologou Acordo Judicial que prevê medidas para reforçar a proteção em diversas unidades de conservação no estado do Amazonas.
Crédito: Antônio Augusto/STF
Acordo Judicial
O Acordo abrange 28 unidades de conservação, sendo 11 delas localizadas no entorno da BR-319, rodovia que passa por obras de recuperação e pavimentação e conecta as capitais dos estados do Amazonas e de Rondônia ao restante do Brasil.
A pactuação atinge duas ações civis públicas que haviam sido movidas pelo MPF com o objetivo de obrigar o ICMBio a adotar medidas que efetivamente assegurassem a proteção dessas áreas.
Com a conciliação, a entidade federal assumiu o compromisso de realizar um diagnóstico da real situação das unidades de conservação e elaborar planos de regularização fundiária e de manejo, além de implantar conselhos gestores e lotar servidores na gestão das áreas preservadas.
Programa Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal
O Programa Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com diversos tribunais e órgãos públicos, ocorreu entre 17 a 21 de junho. Representantes de mais de 50 instituições públicas prestaram atendimento à população local de Lábrea e Humaitá, municípios sob a jurisdição da Justiça Federal da 1ª Região, que participou ativamente do Programa, com oferecimento de serviços para garantir o acesso à Justiça e à cidadania.
O CNJ estimou a realização de 10 mil atendimentos – entre eles, a emissão de documentos diversos; o exercício de direitos previdenciários e trabalhistas; a solução de questões fundiárias e ambientais, oficinas e rodas de conversa sobre cidadania. O Exército Brasileiro ofereceu consultas com médicos e dentistas.