Valorizar o corpo funcional e aumentar a agilidade nas decisões devem ser as prioridades da Justiça Federal em 2025. É o que pensam as mais de 2 mil pessoas que participaram da pesquisa “Governança Participativa”, realizada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) no período de 15 de junho a 15 de julho de 2024 e que abrangeu as 27 unidades da Federação.
A pesquisa foi realizada por meio de questionário eletrônico disponível nos portais do CJF, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dos Tribunais Regionais Federais (TRFs) e das Seções Judiciárias.
O objetivo da consulta pública é auxiliar na formulação das metas da Justiça Federal para 2025, baseado na gestão participativa e democrática. Para tanto, o levantamento foi direcionado a todos os interessados em contribuir para o aprimoramento do sistema judicial, tais como magistradas e magistrados, servidoras e servidores, além de integrantes do Ministério Público, advogadas, advogados, cidadãs e cidadãos.
Conforme o relatório da pesquisa, dos seis tribunais, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) foi o que alcançou o maior percentual de participação, com 46% respondentes, seguido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) com 15%, conforme demonstra o gráfico abaixo:
Os dados apontaram também que mais da metade dos que responderam são servidoras e servidores, com 74% de participação, sucedido por 11% de cidadãs ou cidadão.
Com relação às oportunidades de melhoria da Justiça Federal, 61,3% dos participantes apontaram que a valorização do corpo funcional deve ser priorizada em 2025. Outro ponto de destaque é que 41,9% acreditam que é necessário aumentar a agilidade nas decisões, e 37,8% entendem que é importante reduzir a burocracia.
Tratando-se de concordância com as metas sugeridas pelo CNJ, 89% dos respondentes concordam que é preciso identificar e julgar casos de sequestro internacional de crianças. Enquanto 79% acreditam ser necessário reduzir a taxa de congestionamento líquida. E, por fim, 76% entendem que se deve impulsionar a baixa e/ou julgamento de processos criminais.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região