Your browser does not support JavaScript!
modal 1 2 3

06/03/2025 09:57 - INSTITUCIONAL

TRF1 celebra acordo de cooperação técnica com Judiciário do Pará para promover ações conjuntas de cidadania

Um grupo de 12 pessoas está posando para uma foto em uma sala elegante. No centro, um homem de terno escuro segura um documento. Todos estão vestidos formalmente, com ternos e vestidos. Atrás deles, há três grandes janelas com cortinas brancas e bandeiras coloridas. O chão é coberto por um tapete vermelho e bege com padrões intrincados, e há uma mesa de madeira entalhada no centro.

Crédito: Uchôa Silva/TJPA

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) assinou, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), um Acordo de Cooperação Técnica cujo objetivo é desenvolver ações conjuntas para promover a solução consensual de conflitos por meio da conciliação e da mediação.

O acordo foi assinado no dia 25 de fevereiro, no TJPA, em Belém, para implementação no âmbito do Programa Casas de Justiça e Cidadania. Os desembargadores federais Carlos Pires Brandão, coordenador do Sistema de Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região (SistCon/TRF1), e Roberto Carvalho Veloso, vice-coordenador Regional dos Juizados Especiais Federais (TRF1/Cojef); o desembargador Roberto Gonçalves de Moura, presidente do TJPA; a desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida, presidente do TRT8; e o desembargador José Maria Teixeira do Rosário, presidente do TRE/PA, estiveram presentes no ato de assinatura do termo de cooperação.

Na ocasião, o desembargador federal Carlos Pires Brandão destacou a importância da realização de ações articuladas entre órgãos e reforçou que uma sociedade complexa, em rede, desenvolve desafios que demandam pensamento e ações articulados, como as Casas e Praças de Justiça e Cidadania.

“Um problema não é isolado, faz parte de um todo, e sua resposta deve ser integrada, cooperada. Estamos fazendo os esforços institucionais necessários para que, na prática, a cidadania se realize de forma cooperada. A partir da ideia da Casa de Justiça é possível criar unidades de atendimento em comunidades mais afastadas. No momento em que se abre a casa, é possível resolver demandas da Justiça Estadual, Federal e Eleitoral”, afirmou o magistrado.


Crédito: Uchôa Silva/TJPA

Acolhimento e diálogo

Para o presidente do TJPA, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, a cooperação assegura o compromisso com a ampliação do atendimento jurídico e o fortalecimento da pacificação social. “As Casas e Praças de Paz e Justiça previstas neste acordo serão espaços de acolhimento e diálogo, aproximando o Judiciário das comunidades e garantindo que o cidadão tenha acesso facilitado a seus direitos”, disse.

Segundo ele, a parceria demonstra o esforço conjunto para tornar os serviços judiciais mais próximos da população e mais eficazes. “Muitas vezes, a população se vê intimidada pelos prédios do Judiciário. Este distanciamento pode afastar o cidadão comum do direito que lhe pertence. Levar a justiça para locais acessíveis é essencial para fortalecer a confiança no sistema de Justiça”.

Nesse contexto, os tribunais deverão estimular a participação ativa da comunidade na resolução de seus problemas, especialmente por meio da justiça restaurativa, fomentar ações de cidadania que fortaleçam o vínculo entre a sociedade e o Poder Judiciário, bem como realizar mutirões de conciliação e serviços itinerantes, conforme necessário.

Sobre o acordo

Pelo Acordo de Cooperação Técnica, caberá ao TRF1 coordenar a execução das atividades previstas no âmbito de sua competência, além de disponibilizar expertise técnica para as atividades de conciliação e cidadania. O TJPA, entre outras atribuições, deverá colaborar na divulgação das ações do projeto junto aos eleitores e à comunidade em geral, utilizando os canais de comunicação do Tribunal, e oferecer apoio logístico para a realização de atividades nas sedes dos seus cartórios eleitorais, quando possível.

Já ao TRT8 compete colaborar na definição das estratégias e ações para a implementação das Casas de Justiça e Cidadania e das Praças de Justiça e Cidadania, e designar servidores e magistrados para atuarem nas ações conjuntas, especialmente nas áreas de sua competência, como conciliação trabalhista e mediação.

Nesse contexto, os tribunais comprometeram-se a divulgar, aos estagiários e/ou aos colaboradores que atuam diretamente nos Órgãos do Poder Judiciário do Estado do Pará, os instrumentos e os canais disponíveis acerca da Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação.

O termo de cooperação prevê ainda que “o servidor público não poderá praticar atos discriminatórios ou preconceituosos, de qualquer natureza, relativamente à etnia, sexo, religião, estado civil, orientação sexual, faixa etária ou condição física especial, nem atos que caracterizem proselitismo partidário, intimidação, hostilidade ou ameaça, humilhações por qualquer motivação, assédio moral e sexual”.

RF, com informações da SJPA e do TJPA

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


115 visualizações

Veja também