Reconhecer direitos
A presidente do Cojum, desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel, na abertura do encontro, relembrou encontros anteriores e falou sobre a realização do 3º Cojum no próximo mês de abril, em Manaus/AM. “Fico feliz que os tribunais se ofereçam e que dessas reuniões possamos tirar frutos e ajudar mulheres em geral, mas principalmente as vítimas de violência”, afirmou a magistrada.
O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Adão Carvalho, na abertura, falou sobre a importância de sediar a reunião e destacou, ainda, o momento favorável para o encontro quando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconhecem os direitos da mulher ao reafirmarem a importância e a necessidade de paridade entre os gêneros.
Lançamento e homenagem
Como parte das ações da reunião preparatória, a Ouvidoria da Mulher do TJAP lançou a “Cartilha da Ouvidoria da Mulher Multilíngue da Lei Maria da Penha”, traduzida em quatro línguas das etnias indígenas Galibi, Palikur, Kaxyuana e Karipuna. O evento aconteceu no Monumento Marco Zero, em Macapá, que foi iluminado com a cor-de-rosa para homenagear o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
O objetivo da Cartilha é promover conscientização e empoderamento feminino, bem como combater a violência doméstica e familiar nas aldeias indígenas do estado. Segundo a ouvidora da Mulher do TJAP, juíza Elayne Cantuária, esse trabalho é cumprido pelo Poder Judiciário Amapaense.
Em adesão ao lançamento da Cartilha e em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o TRF1 aderiu à iniciativa do Cojum e iluminou a fachada dos edifícios sede da Corte de cor-de-rosa na noite do dia 7 de março.