Durante a cerimônia, a desembargadora Maria do Carmo Cardoso externou sua satisfação de estar presente no Pará neste momento em que se discute com maior amplitude a Justiça Restaurativa, que ela considera um mecanismo necessário e eficaz para se reformar o consenso de que fazer justiça deve limitar-se apenas a punir os autores de delitos.
“Hoje, no Brasil, prende-se muito e prende-se mal”, afirmou a magistrada, citando o caso de jovens que são encarcerados e terminam de cumprir suas penas sem a real consciência da dimensão dos prejuízos que suas transgressões causaram à sociedade. “Por isso, a justiça restaurativa poderá ser um¿plus¿para os próprios magistrados poderem mostrar a essas pessoas as consequências dos atos infracionais que cometeram e a importância da reparação”, complementou a desembargadora.
Saiba mais sobre a instalação do Núcleo de Práticas Restaurativas e do Centro Especializado de Atenção no Pará por meio do portal da Seção Judiciária.
Fonte: SJPA, com adaptações AL/AscomTRF1.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região