Termina nesta sexta-feira, 31, o treinamento na Seção Judiciária de Goiás (SJGO) sobre Inteligência Artificial no Judiciário que integra o Projeto Sinergia – iniciativa do TRF1 responsável pela implementação da IA nas atividades judiciais da 1ª Região. O projeto teve início em 2024, conduzido pelos juízes federais Náiber Pontes de Almeida, Rodrigo Gonçalves de Souza e Rafael Lima da Costa, com apoio da Corregedoria Regional (Coger).
Na abertura das atividades, que tiveram início no dia 29 de janeiro, o diretor do foro, juiz federal Marcos Silva Rosa, destacou que a SJGO é a primeira a receber o treinamento. Ele pontuou os desafios da IA para o Judiciário e agradeceu a presença e disponibilidade dos formadores. Ressaltou também a previsão de novas turmas de capacitação, ainda para o ano de 2025. O juiz federal Náiber Pontes de Almeida, coordenador do Projeto Sinergia, endossou a fala diretor e pontuou em elogios a estrutura preparada pela SJGO para receber o evento.
O treinamento tem por finalidade implementar e difundir as soluções de Inteligência Artificial Generativa desenvolvidas para otimizar a tramitação processual e aprimorar a prestação jurisdicional. Aborda conceitos básicos, práticas seguras e éticas, além de técnicas avançadas de aplicação na rotina jurídica, incluindo a criação e o uso de assistentes virtuais, assegurando conformidade com as normas de proteção de dados e a integridade processual, respeitando os limites legais da IA.
Atuação na era digital – Além do coordenador do Projeto Sinergia, o juiz federal Náiber (que atua em auxílio à Coger), esse primeiro módulo conta também com formação do juiz federal Rafael Lima da Costa, da 1ª Turma Recursal do Maranhão, que também integra o projeto.
Entre os temas que serão abordados destaca-se a estruturação de prompts, um dos pontos práticos mais relevantes no uso da Inteligência Artificial. A elaboração eficiente de comandos e perguntas para sistemas de IA é essencial para obter respostas precisas e alinhadas às necessidades do Judiciário.
Este é um tema que ilustra a convergência entre o conhecimento técnico e a aplicação prática, oferecendo ferramentas indispensáveis para a atuação dos magistrados no contexto da era digital.