Em visita ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) na última quinta-feira, 23 de maio, a conselheira Daniela Madeira, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conheceu o trabalho desenvolvido no Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 1ª Região (LabJF1). Na ocasião, o presidente do Tribunal, desembargador federal João Batista Moreira; o coordenador do laboratório, desembargador federal Néviton Guedes; e os integrantes do LabJF1 participaram de uma reunião com a conselheira.
Com a intenção conhecer os laboratórios de inovação e de estimular o desenvolvimento de uma cultura organizacional colaborativa nos tribunais, Daniela Madeira destacou a importância de se incentivar a interação e o trabalho em rede entre os setores a partir da inovação. “Atualmente, o nosso grande desafio é o compartilhamento e a colaboração na hora da inovação. Meu objetivo é incentivar o trabalho em rede dos laboratórios para que eles trabalhem conjuntamente na entrega de inovação”, afirmou a conselheira.
Segundo o presidente do TRF1, desembargador João Batista Moreira, a inovação é uma das principais pautas da sua gestão. “Estou aberto às inovações e às sugestões. Nós não podemos pensar muito em só resolver problemas, mas sim em criar oportunidades”.
Trabalho integrado
O diretor da Coordenadoria de Inovação e Fomento à Atividade Judicial (Cofaj) do TRF1, Sergio Farias Lemos, participou da reunião. Ele explicou que o tribunal, por meio do LabJF1, já começou a desenvolver um trabalho integrado e colaborativo com as unidades do TRF1 e seccionais. “Inclusive este ano nós estamos trabalhando em dois projetos relacionados à Meta 9. Um deles em parceria com o Conselho da Justiça Federal (CJF) e os demais TRFs e outro, de sustentabilidade, em parceria com o laboratório de inovação da Seção Judiciária da Bahia e o TRF6. Esses são trabalhos colaborativos que o Tribunal já vem exercendo e já está entrando no ritmo que propõe o CNJ”.
A Meta 9, a qual se refere Sergio, consta do Planejamento Estratégico da Corte e prevê “implantar, no ano de 2024, dois projetos oriundos do laboratório de inovação, de cujo desenvolvimento tenha participado pelo menos um laboratório de outro tribunal, com avaliação de benefícios à sociedade e relacionados à Agenda 2030”.
O projeto “Frota Verde” é uma iniciativa do TRF1, TRF6 e SJBA, que teve origem nos respectivos laboratórios de inovação, e tem como objetivo otimizar o consumo de combustíveis para promover mais sustentabilidade e economicidade no judiciário.
Já com o Conselho da Justiça Federal, o LabJF1 está estruturando um protótipo de um guia da Justiça Federal “para, de forma padronizada, trazer informações dos tribunais em uma linguagem simples e acessível”, explicou Sergio.