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04/03/2024 10:12 - INSTITUCIONAL

TRF1 é destaque na 1ª Oficina de Imersão em Desenvolvimento de Fluxos da Execução Fiscal no CNJ

Representantes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) participaram, nos últimos dias 26 de fevereiro a 1º de março, da 1ª Oficina de Imersão em Desenvolvimento de Fluxos da Execução Fiscal. O encontro, no auditório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília/DF, reuniu magistrados e servidores para capacitá-los ao desenvolvimento de minifluxos e técnicas de automação de processos. A iniciativa faz parte de um projeto que busca criar um fluxo nacional da execução fiscal no Poder Judiciário. O principal objetivo do encontro, capacitando para a automação dos processos de execução fiscal, foi dar continuidade às ações que têm como objetivo reduzir o contencioso tributário.   

A participação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região na oficina foi essencial porque o fluxo nacional de execução fiscal foi todo baseado no atual fluxo de execução fiscal do Processo Judicial Eletrônico no âmbito do Tribunal, explicou o servidor Anderson de Sousa Peres, um dos representantes do TRF1 que compareceu ao encontro na condição de palestrante. 

Anderson, atualmente supervisor da Seção de Apoio à Parametrização do Processo Judicial Eletrônico (Separ/Dipje), apresentou aos demais participantes da oficina as vantagens da construção de fluxos baseados em minifluxos e boas práticas na construção desses minifluxos.  

Demonstrou, ainda, durante o encontro, como o fluxo nacional de execução fiscal foi construído, sua adaptabilidade, suas automações já desenvolvidas e a facilidade na incorporação de novas rotinas, permitindo o compartilhamento de inovações por todos os tribunais que utilizarem esse fluxo em seus respectivos PJes. 

O servidor destacou, por fim, a importância da padronização de procedimentos nas execuções fiscais e do trabalho cooperativo entre os tribunais que participaram, na medida em que otimiza a eficiência interna de cada órgão e permite a modernização e o aprimoramento contínuo do sistema em uma escala nacional. 

Durante a oficina, o CNJ informou o seu apoio ao projeto, inclusive com a disponibilização futura de desenvolvimento de sistemas de integração com o PJe, como o SNIPER BC, que permitirá que o fluxo nacional se torne ainda mais automatizado.  Todos os tribunais participantes se comprometeram em desenvolver manuais de procedimentos padrões e melhorias no fluxo nacional com o compartilhamento do código em ambiente próprio a ser disponibilizado pelo CNJ. 

Reuniões técnicas semanais continuarão a ocorrer via Teams para troca de ideias e inovações. 

O que é a execução fiscal?   

A execução fiscal é o procedimento pelo qual a Fazenda Pública (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) aciona o Poder Judiciário para cobrar, daqueles contribuintes inadimplentes (ou seja, que deixaram de pagar algo que deveriam ter sido pago), o crédito devido. O que acontece na execução fiscal é que o devedor é inscrito na dívida ativa após frustradas todas as tentativas de recuperação dos valores devidos pelas vias administrativas.  

Para se ter uma ideia da relevância desses processos, o relatório Justiça em Números 2023 apontou a existência de mais de 27 milhões de execuções fiscais só em 2022, dentro de um universo de endividamento de mais R$ 80 milhões no País.  

Sobre a oficina de imersão  

Com duração de uma semana, a ação de imersão no fluxo de execução fiscal foi dividida em duas etapas.

Na primeira, foram ministradas palestras técnicas sobre desenvolvimento e padrões de construção de fluxos para o processo de execução fiscal, boas práticas no uso de minifluxos, reflexos jurisdicionais de automações, estratégias de integração, entre outros, além do compartilhamento de experiências dos tribunais instalaram efetivamente o fluxo nacional de Execução Fiscal.  Na segunda etapa, foram realizados debates e estudos de caso de natureza técnica e negocial, com participação de magistrados de diversos tribunais (federais e estaduais). 

Compareceram ao encontro representando o TRF1: o juiz federal Náiber Pontes de Almeida e os servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação Anderson Peres, Bruno Serafim da Costa Paz, Jônatas Medeiros de Mendonça, Marcos Marcolino de Oliveira e Eric Alvim Alcantara Barbosa.   

AL 

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região 


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