Nos últimos meses de 2023 (setembro a dezembro), a Rede de Inteligência e Inovação da 1ª Região (Reint1) continuou proporcionando espaço, qualidade e tempo para discussões relevantes sobre temas contemporâneos envolvendo a Justiça Federal. Confira quais foram os principais debates do período nesta última matéria da Retrospectiva Reint1 2023.
Dos destaques do último quadrimestre, a parceria da Rede de Inteligência com a Escola de Magistratura Federal (Esmaf) marcou o ano de 2023 – juntos, realizaram boa parte das ações do final do ano, registrando a possibilidade de criarem-se grupos de pesquisa a partir dos encontros da rede.
O mês de setembro começou com a ampliação do debate sobre o acesso à justiça das populações em vulnerabilidade social. A instalação dos postos avançados em parceria com instituições parceiras esteve no centro do debate.
O assunto também ganhou força no seminário promovido pela Rede e Esmaf sobre a potencialidade e os desafios da Justiça Digital como ferramenta de inclusão.
Ainda em setembro, a pauta Direitos Humanos foi trabalhada com vigor a partir de duas experiências: o debate sobre o monitoramento e a fiscalização de decisões na 1ª Região e o controle de convencionalidade. Ambos os encontros tiveram participação de ex-membros da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Outro grande destaque do final de ano da Rede foram os debates envolvendo o assunto juiz de garantias. Uma exploração profunda do tema e da legislação pertinente, além da experiência das varas de inquéritos guiaram as discussões.
Entender a história do Brasil e aprofundar o conhecimento sobre os estados da jurisdição da 1ª Região também foram foco da Reint1, que trouxe uma compreensão histórica da Guerra de Canudos e também realizou uma homenagem especial à Niède Guidon, arqueóloga de grande importância para a história brasileira.
Por fim, a Rede explorou temas como direito penal e populismo, além das atividades de Centros Locais de Inteligência da 1ª Região. As discussões sobre a atuação da Justiça Federal em relação às terras quilombolas também marcou o último ano.