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04/12/2023 16:51 - INSTITUCIONAL

CJF apresenta inventário de emissões de gases e formas de reduzir seus efeitos na Justiça Federal

O Conselho da Justiça Federal (CJF) promoveu, na última quarta-feira, dia 29 de novembro, na plataforma Zoom, o webinário “Inventário de gases de efeito estufa na Justiça Federal”.Com mais de 120 participantes, entre magistrados e servidores do Poder Judiciário, o evento abordou conceitos relacionados à metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) e estratégias para os planos de compensação ambiental de que trata a Política de sustentabilidade do Poder Judiciário disposta na Resolução 400/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Diante da importância do tema, membros da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (CGPLS/TRF1) e outros servidores participaram do webinário: Carlos Roberto de Jesus Domingues, supervisor da Seção de Apoio à Gestão Socioambiental e de Acessibilidade e Inclusão (Seamb) e secretário da Comissão; Irani Pierre de Araújo Ribeiro, coordenadora do Grupo Executivo I; Mauro Sérgio Magalhães Bezerra Júnior, assistente da Divisão de Serviços Gerais e Transporte (Diset); Aline Maria Lima Sá, Coordenadora do Grupo Executivo IV; e Nilcélio José Estrela Rodrigues, diretor do Núcleo de Protocolo Administrativo Eletrônico e Arquivo Administrativo (Nupel).

Segundo Carlos Domingues, o tema é de extrema relevância para a Justiça Federal da 1ª Região, visto que a Política de sustentabilidade do CNJ determina que os órgãos do Poder Judiciário implementem o Plano de Compensação Ambiental até 2030 (Agenda 2030) e, para isso, é necessário realizar o inventário de emissão de gases.

Emissão de gases – Na abertura do encontro, o secretário-geral do Conselho, juiz federal Daniel Marchionatti, destacou a importância e urgência do tema ao relembrar os eventos climáticos mais recentes e alarmantes no Brasil e no mundo. “Cada um desses acontecimentos é um alerta de que as mudanças climáticas são uma realidade e que precisamos agir em prol da redução dos impactos humanos frente ao desequilíbrio do ecossistema”, afirmou.

Entre os temas debatidos no encontro estão a metodologia GHG Protocol, que estabelece métodos e diretrizes padronizados globais para medir e gerenciar as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) nos setores público e privado, além de estratégias de compensação e mitigação dessas emissões.

Nesse contexto, a assessora da Secretaria de Estratégia e Governança (SEG) do CJF, Marina Andrade, responsável pela elaboração do primeiro inventário de emissão de gases do CJF, realizado em 2022, apresentou os resultados da aferição. Segundo explicou a assessora, a análise demonstrou que a maior fonte de emissão de gases do Conselho está relacionada ao deslocamento de servidores (68%), seguida pelas viagens de negócio (7%) e pela geração de resíduos nas suas operações (3%).

Redução de danos – Como forma de compensação das emissões, a juíza federal substituta da Justiça Federal do Rio Grande do Sul e coordenadora do Laboratório JusClima 2030, Rafaela Rosa, apresentou estratégias como créditos de carbono, gestão de resíduos, projetos de reflorestamento e de energia renovável, entre outros.

A magistrada coordenou o primeiro inventário de gases no Poder Judiciário, realizado no Rio Grande do Sul, em agosto de 2022. A elaboração do inventário foi o primeiro passo para se conhecer como as atividades da seccional impactam o meio ambiente e o sistema climático, e a partir deste diagnóstico identificar estratégias que possam contribuir com a gradual e contínua redução das emissões.

Para atenuar os efeitos da emissão de gases, o chefe da Seção de Sustentabilidade do CJF, Rogério Rodrigues, falou das ferramentas que o Plano de Logística Sustentável (PLS) do Conselho oferece, como o investimento em Prêmio Verde e as transformações de processos de produção. “O Plano é muito mais que compras sustentáveis. É um processo de logística sustentável, com aspecto estratégico e operacional. As decisões não podem ficar apenas com a alta administração. Precisamos chamar à mesa os gestores, a academia, os fornecedores e a sociedade civil”, enfatizou.

RF, com informações do CJF e da JFRS

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região 

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