O Comitê Institucional de Planejamento Estratégico (Cipe) e o Comitê Regional Gestor de Riscos (CRGRiscos), do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), apresentaram, no último dia 11 de dezembro, em reunião na plataforma Teams, o funcionamento do novo Sistema de Gestão Estratégica e Gestão de Riscos do Tribunal. Além do Sistema, o Cipe apresentou o Relatório Preliminar de Auditoria e o monitoramento da estratégia da Corte até o dia 30 de novembro.
Na ocasião, a diretora da Secretaria da Gestão de Pessoas (SecGP), Estela Maria Barbosa da Cruz, representando o diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Carlos Frederico Maia Bezerra, presidiu a reunião; e a diretora da Divisão de Planejamento e Monitoramento da Estratégia (Diple), Maria Carolina de Souza Ribeiro, conduziu o encontro.
Ela apresentou o Relatório Preliminar de Auditoria sobre a execução da estratégia, realizado pela Secretaria de Auditoria Interna (Secau). Segundo explicou Maria Carolina, o relatório apontou 41 recomendações, que vão ajudar na execução da estratégia do TRF1, a maioria encaminhada ao Cipe e ao Comitê Gestor da Estratégia Regional da Justiça Federal da 1ª Região (CGER-JF1).
Novo Sistema de Gestão Estratégica – Ainda de acordo com a diretora da Diple, o Tribunal já concluiu a implantação do novo Sistema de Gestão Estratégica e Gestão de Riscos. O Seed, software que permite o controle de performance estratégica, traz informações gerais sobre a execução da estratégia e a gestão de riscos da 1ª Região, como os mapas estratégicos, dashboards, relatórios periódicos de execução e de acompanhamento de projetos, objetivos estratégicos, indicadores, parâmetros, iniciativas, ações, entre outros.
Segundo Maria Carolina, entre as facilidades do novo sistema, não será mais necessário o preenchimento dos relatórios de acompanhamento de projetos (RAPs), no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Isso permitirá um melhor gerenciamento dos projetos cadastrados, como a emissão de relatórios e o acompanhamento de cronogramas de execução, por exemplo.
Na oportunidade, Maria Carolina também apresentou duas propostas de alteração da metodologia para classificação das iniciativas estratégicas da Corte, que serão levadas ao Comitê de Gestão Estratégica Regional (CGER/TRF1) para aprovação.
Atualmente, os parâmetros são baseados na Resolução 800/2022, do Conselho da Justiça Federal (CJF), em que são considerados os macrodesafios, objetivos estratégicos, e metas. “Assim conseguiríamos focar mais em algumas iniciativas voltadas ao aprimoramento dos processos de trabalho da área judicial, empreendendo esforços conjuntos”, afirmou a diretora da Diple.
Gestão de Riscos – O Comitê Regional Gestor de Riscos (CRGRiscos) também se reuniu na mesma ocasião. Na oportunidade, a diretora da Diple apresentou como é feita a gestão de riscos no novo sistema, o Belt. A ferramenta disponibiliza, entre outras soluções, informações sobre os riscos mapeados no Tribunal, como a classificação, o controle, as ações e os indicadores de riscos.
Segundo explicou a supervisora da Seção de Monitoramento da Gestão de Riscos, Fabiana Garcia Cavalante Alves, “o sistema está implantado e em fase inicial de utilização”.
Ainda em relação ao gerenciamento de riscos, o Comitê estipulou as datas para inserção de dados no novo sistema para o início da 6ª rodada. Logo, para cadastrar os processos de trabalho já iniciados, que já têm as informações cadastradas nos formulários, os gestores têm até o dia 30 de abril de 2024; já para incluir novos processos de trabalho, fazer as análises e as avaliações dos riscos, o comitê aprovou o dia 31 de julho de 2024; e para cadastrar os planos de ação, o limite é até 30 de novembro de 2024.
Sobre o monitoramento da estratégia com base nos processos de trabalho, o TRF1 está com 60,15% de execução, quando a expectativa para o período era de 50%. Dos Processos Estratégicos cadastrados no Sistema Belt, 14 estão aprimorados, 11 estão em desenvolvimento e 7 estão em processo de registro.
RF