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16/12/2024 09:33 - INSTITUCIONAL

Corregedoria-Geral da Justiça Federal cria rede de inteligência dos Juizados Especiais Federais

A fotografia mostra uma reunião de negócios com cinco pessoas sentadas ao redor de uma mesa de conferência. Todos estão vestidos formalmente, com terno e roupa de trabalho. Na mesa, há laptops, copos de água, papéis e canetas. Ao fundo, na parede, há um cartaz com o título

Com objetivo de monitorar demandas judiciais, a Corregedoria-Geral da Justiça Federal (CG) criou, em reunião com a Comissão Permanente dos Juizados Especiais Federais (JEFs), a Rede de Inteligência dos JEFs. A Rede será vinculada à Turma Nacional de Uniformização (TNU) e trabalhará para prevenir ajuizamento de conflitos repetitivos, aprimorar rotinas cartorárias, fomentar soluções alternativas de conflitos e propor padronizações para a gestão de processos suspensos em todas as instâncias da Justiça Federal.

A reunião foi conduzida pelo vice-presidente do CJF, corregedor-geral da Justiça Federal e presidente da Comissão Permanente dos JEFs, ministro Luís Felipe Salomão, que enfatizou a importância da proposta diante do alto volume de processos nos Juizados: “Mais de 60% da distribuição dos processos da Justiça Federal está nos Juizados Especiais. Temos expectativas muito boas de que o trabalho da rede de inteligência possa produzir frutos. A ideia é criar um canal de comunicação bem institucionalizado, com melhorias em curto e em médio prazo”, destacou o ministro.

Atuação sistêmica

A proposta foi apresentada pela auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal juíza federal Vânila Cardoso, que observou a relevância de otimizar os fluxos de trabalho e evitar retrabalhos. “A ideia é fortalecer e racionalizar a gestão nos juizados, aproveitando o sistema já existente e criando uma rede de inteligência para atuar de forma sistêmica. Será criado um segundo grupo operacional, vinculado à TNU, com atenção especial às demandas específicas e à integração de novos membros ao grupo decisório”, explicou a magistrada.

Segundo o secretário-geral do CJF, juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos, a iniciativa representa um momento significativo para os juizados especiais. “Trazer os juizados para o centro desta discussão no âmbito do Centro Nacional de Inteligência é essencial. Muitas vezes, julgamos temas na TNU acreditando que estão pacificados, mas, na prática, não estão. Esse olhar mais atento e sistêmico é extremamente válido”, destacou o juiz.

Também participaram da reunião o auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, juiz federal Otávio Henrique Martins, além da secretária Viviane da Costa, representando as servidoras e os servidores da TNU.

RF, com informações do CJF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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