A ação educacional visou capacitar servidoras e servidores que atuam em gabinetes para o uso de ferramentas de Inteligência Artificial Generativa, incluindo a criação e uso de assistentes virtuais baseados em prompts (instrução que solicita à IA que execute uma tarefa), assegurando conformidade com as normas de proteção de dados e a integridade processual.
Para o juiz federal Rafael Lima da Costa, instrutor do curso, foi gratificante poder contribuir para a capacitação das magistradas, magistrados, servidoras e servidores do TRF1 com o curso de IA generativa. “O curso tratou da IA generativa tendo por base a centralidade do ser humano e as diretrizes da Resolução 615 do CNJ, permitindo que os participantes controlassem todas as etapas de utilização da ferramenta, desde a extração e estruturação de dados processuais até o auxílio na compreensão da matéria e na redação de peças e atos judiciais”, declarou o magistrado.
Ele explicou, ainda, que não foram abordados apenas os conceitos fundamentais da matéria, “mas também os limites éticos e os expressivos ganhos de produtividade e qualidade que estas tecnologias proporcionam ao trabalho judicial, fornecendo ferramentas práticas para uso imediato no tribunal” disse Rafael Costa.
Participaram das aulas o desembargador federal Rafael Paulo e os juízes federais Marcio Sá Araújo e Rodrigo Navarro de Oliveira.