A vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas, participou de dois eventos importantes na última sexta-feira, 21 de março, em Goiânia/GO. A magistrada integrou a solenidade de encerramento do curso de formação dos aprovados no 58º Concurso para Juiz Substituto do Estado de Goiás e da cerimônia em que recebeu o título de Cidadã Goianiense.

Judiciário de excelência

Para reforçar a colaboração entre os tribunais e o compromisso com a formação continuada de magistradas e magistrados, pela manhã, a desembargadora esteve na solenidade de encerramento do curso de formação dos aprovados no 58º Concurso para Juiz Substituto do Estado de Goiás, realizado pela Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug).

O evento contou com a palestra do ministro Benedito Gonçalves (STJ), diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), que destacou o papel fundamental das escolas judiciais na construção de um Judiciário mais preparado e acessível à sociedade.

Na ocasião, os novos magistrados também compartilharam suas experiências em uma imersão na comunidade quilombola Kalunga, relatando suas perspectivas sobre o papel do Judiciário na defesa de direitos

Cidadã Goianiense

Na parte da tarde, a desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas foi homenageada na Câmara Municipal de Goiânia com o título de Cidadã Goianiense. A honraria, proposta pelo vereador Igor Franco (MDB), também foi concedida ao juiz federal da Seção Judiciária de Tocantins (SJTO) Ilan Presser, ao Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Benedito Gonçalves e ao promotor de Justiça Sérgio Henrique Furtado Coelho.

Segundo informações da Seção Judiciária de Goiás (SJGO), em seu discurso, a desembargadora ressaltou que “Goiânia ergueu-se como centro de desenvolvimento, que cresce sem perder sua identidade, tendo um povo resiliente e solidário, que faz da capital um exemplo de crescimento econômico e social, mantendo vivos suas tradições e valores”.

Lembrou o papel essencial do parlamento, de evitar as injustiças, garantindo direitos e promovendo a inclusão social, e que, receber esse reconhecimento do poder legislativo goianiense, reforça para ela o compromisso com a causa pública e justiça social.

Seguiu dizendo que em sua trajetória de quase 30 anos na magistratura, a completar-se em novembro, sempre acreditou que “a função de juiz vai além de julgar o processo, é preciso compreender que cada decisão afeta vidas, famílias e comunidades inteiras”.

Ao fim do seu discurso, anunciou que a partir de 26 de março, a vice-presidência do TRF1 iniciará um programa de conciliação, e que, todos que tiverem interesse em um acordo, podem ingressar no programa por meio do site institucional.