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08/01/2025 09:45 - INSTITUCIONAL

Protocolo do CNJ orienta atuação do Judiciário em julgamentos com perspectiva racial

Ilustração de várias mãos levantadas com os punhos fechados. As mãos são de diferentes tons de pele, representando diversidade e união. O fundo é rosa, destacando ainda mais as mãos coloridas. Essa imagem é frequentemente associada a movimentos de resistência e solidariedade.

Crédito: Reprodução/Freepik

Para reforçar o compromisso com a implementação de mudanças estruturais de combate ao racismo e a promoção da equidade racial no Poder Judiciário brasileiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou o Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial.

O documento – aprovado ainda em 2024, durante o julgamento do Ato Normativo 0007307-92.2024.2.00.0000, – é um guia sobre os impactos do racismo, em suas distintas dimensões, bem como suas interseccionalidades com questões de gênero, na condução de processos e tomada de decisões.

Com aplicação obrigatória em todo o Poder Judiciário, o Protocolo incentiva a escuta qualificada, a revisão de preconceitos inconscientes e a aplicação de legislações de equidade racial. Além disso, também ressalta a necessidade de as decisões judiciais reconhecerem as particularidades de grupos historicamente discriminados em razão da cor da pele.

Elaborado por um grupo composto por magistrados, servidores da Justiça, professores e representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, com o auxílio de entidades da sociedade civil com atuação na área, o documento é dividido em cinco partes e explora, entre outros assuntos, os impactos do racismo em áreas do Direito, como família, trabalho, penal e civil, com foco em temas como seletividade penal, direito à terra e combate à discriminação no mercado de trabalho.

A intenção, segundo o CNJ, é não apenas de orientar a magistratura, mas também de consolidar uma comunicação mais inclusiva e ampliar o alcance das decisões judiciais para um Brasil mais justo e equitativo.

O Protocolo é uma medida estratégica que contribui diretamente para o alcance das metas da Agenda 2030 das Nações Unidas, principalmente o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16, que trata da promoção de sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, do acesso à justiça para todos e da construção de instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

LS, com informações do CNJ e do STJ

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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