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23/10/2024 09:48 - INSTITUCIONAL

TRF1 orienta sobre o cuidado integral com a saúde da mulher no Outubro Rosa

Print de tela que mostra uma mulher de cabelos longos e escuros, vestindo uma blusa azul clara. Ela está em um ambiente interno, com uma parede bege ao fundo e um aparelho de ar-condicionado na parte superior direita. Na parte inferior esquerda da imagem, há um texto que diz: “OUTUBRO ROSA – SAÚDE INTEGRAL DA MULHER: PRISCILA EDUARDA (NUTRICIONISTA)”.

No mês de conscientização e prevenção do Câncer de Mama, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) inovou na campanha e iniciou uma série de palestras que abordam a saúde integral da mulher. A primeira conversa da série, “O papel da nutrição no combate à celulite, gordura localizada e flacidez”, foi realizada nessa terça-feira, dia 22 de outubro, no aplicativo Teams e transmitida pelo canal do Tribunal no YouTube, com a nutricionista Priscila Eduarda, especializada em nutrição funcional e saúde da mulher.

O evento, voltado às magistradas, servidoras, terceirizadas e estagiárias de toda a 1ª Região, foi promovido pelo Setor de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho (Setvid) do TRF1.

Para a nutricionista Priscila Eduarda, as questões que envolvem a saúde da mulher são muito amplas e complexas. Segundo ela, apesar de o tema da palestra parecer abordar estética (combate à celulite, gordura localizada e flacidez), esse assunto vai além para chegar na prevenção do câncer, como o de mama, por exemplo.

“Quando a gente fala em saúde da mulher e em Outubro Rosa, fica pensando muito na questão da prevenção do Câncer de Mama, mas eu gosto de dizer que a saúde da mulher é muito mais ampla e complexa e deve ter um olhar muito especial, com cuidados bem de perto para as várias demandas que a gente tem”, explicou a nutricionista.

Nesse contexto, Priscila alertou que, para além de ver o que agrada ou não no espelho, o combate à celulite, à gordura localizada, à flacidez e ao Lipedema (doença crônica do tecido gorduroso, que se deposita principalmente em membros inferiores e está associada a crises inflamatórias) envolve uma questão muito maior de saúde, como o tratamento de processos inflamatórios sistêmicos do organismo da mulher, além de envolver questões hormonais como o climatério e a menopausa, por exemplo.

Para isso, Priscila explicou que não existe uma medicação ou suplemento milagroso, ou algo pontual, mas sim um processo de desinflamação do organismo como um todo, e, “infelizmente, isso não é só por um período. A gente tem que começar realmente a fazer mudanças na qualidade de vida, por meio dos hábitos alimentares, para que esse processo de desinflamação seja contínuo e de longo prazo”.

Alimentação anti-inflamatória

Como exemplo de alimentos que contribuem para inflamação do organismo, a nutricionista destacou o glúten, presente nos derivados do trigo; os produtos lácteos, dos quais derivam a lactose e a caseína; o açúcar, não somente aquele de consumo diário no cafezinho, por exemplo, mas também os que são provenientes da transformação dos carboidratos; os produtos industrializados ultraprocessados; os adoçantes artificiais e refrigerantes (diet ou light); e os embutidos como presuntos, peito de peru, salames, entre outros.

“Quanto mais a gente precisa abrir embalagens e quanto mais tempo de prateleira tem um determinado produto, mais inflamatório ele se torna”, afirmou Priscila.

Outros pontos que a nutricionista destacou e que contribuem para a inflamação do organismo e, consequentemente, para o aparecimento de celulite, da flacidez e para o acúmulo de gordura localizada, é a falta de realização de atividade física e o baixo consumo de água. “A vida corrida, a fadiga, as alterações de rotina que a mulher tem no dia a dia acabam levando à não prática de atividade física”, observou.

Já os alimentos que contribuem para a redução desse processo inflamatório, Priscila destacou os que possuem valores maiores de antioxidantes, como é o caso de produtos naturais. A nutricionista destacou exemplos desses alimentos relacionando o gengibre, a cúrcuma, o chá verde, carnes brancas (peixes e frango), frutas vermelhas e arroxeadas e o suplemento Ômega 3.

Segundo a nutricionista, esses alimentos devem ser combinados ao consumo adequado de água (40ml x o seu peso total), à redução do consumo de café (no máximo três xícaras por dia) e à prática de atividades físicas.

Prevenção do Câncer de Mama

Ao falar em uma alimentação preventiva do câncer, Priscila Eduarda destacou que uma dieta anti-inflamatória é a ideal, “tendo em vista que produtos mais inflamatórios são formados por ingredientes e aditivos químicos que são considerados cancerígenos. Uma dieta mais limpa envolve desembalar menos e descascar mais. Não precisa onerar tanto para fazer uma boa alimentação. Não precisa ser uma dieta muito cara ou difícil, para a gente trazer essa característica mais anti-inflamatória”, afirmou.

Ao final da palestra, a nutricionista respondeu às perguntas das/dos participantes que acompanharam a live.

RF

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região


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