Para juízes e juízas são 63 perguntas e para servidores 48 e ambos os formulários são de questões objetivas, de múltipla escolha. O sigilo das informações e o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estão garantidos.
Acesse o questionário para magistrados e magistradas.
Acesse o questionário para servidores e servidoras.
Resultados parciais – Os dados preliminares do levantamento indicam que a magistratura brasileira é, em grande parte masculina, branca, heterossexual, casada e católica. Esses resultados foram apresentados durante a 14ª Sessão Ordinária do CNJ, na última terça-feira, dia 19 de setembro. Na ocasião, a presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, reforçou que a pesquisa tem papel significativo no aprimoramento de políticas públicas.
O Censo é uma investigação abrangente que ajuda a traçar o perfil da força de trabalho da Justiça em termos demográficos, sociais e econômicos e permite a formulação de estratégias adequadas baseadas em características reais coletadas no levantamento.
Para que isso aconteça é fundamental que magistrados e servidores respondam a pesquisa. Até o dia 17 de maio deste ano, prazo original para o fim da avaliação, somente 25% da força de trabalho efetiva da Justiça tinha respondido aos questionários, o que pode comprometer a abrangência do estudo.
O levantamento aborda diversos temas, como assédio, satisfação com o ambiente de trabalho, saúde dos magistrados, segurança e violência doméstica. Um dos pontos de destaque na apresentação dos dados parciais foi o índice de magistrados e magistradas que se disseram felizes por pertencer aos quadros do Judiciário. No 1.º Censo, 90% se diziam satisfeitos ou satisfeitas. Ao longo da última década, no entanto, o número caiu para 64%.
Outra questão preocupante é a saúde mental da força de trabalho da Justiça. De acordo com os dados preliminares, 58% dos juízes e das juízas e 38% dos servidores e das servidoras afirmam sofrer estresse. Já a ansiedade atinge 56% da magistratura e 48% dos servidores e servidoras.
Já o fortalecimento da política de combate assédio se mostra necessário e é desafio para o Judiciário, conforme mostram os dados. Cerca de 25% dos juízes e das juízas e 24% dos servidores e das servidoras disseram já ter sofrido ao menos um episódio de assédio no trabalho.
Para saber outros dados do resultado parcial, acesse a íntegra do relatório.
RF, com informações do CNJ.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região