Experiência coletiva
Para o CNJ, a ferramenta permitirá que o título de crédito circule com mais liquidez e segurança jurídica. “Os tribunais têm sistemas relevantes e expertise para compor esse novo sistema. Reunimos a equipe técnica para entender o que é compatível com a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ) e como operar)”, explicou o conselheiro Luiz Fernando.
Na ocasião, os juízes em auxílio à Presidência do CNJ Rafael Leite Paulo, titular da 9ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso (SJMT), e Wanessa Mendes Araújo, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), destacaram a importância da colaboração para a construção de uma ferramenta nacional. Segundo Rafael Leite Paulo, em breve, o judiciário estará conectado, gerando valor para os sistemas processuais eletrônicos e as RPVs e precatórios eletrônicos.
Para o servidor Bruno Serafim da Costa Paz, da Divisão de Apoio ao Processo Judicial Eletrônico (Dipje/TRF1), durante o workshop, a equipe de cada tribunal participante apresentou seus respectivos sistemas, colaborando na consolidação das informações. “O objetivo foi elencar os requisitos para desenvolver um sistema unificado e nacional, levando em consideração as funcionalidades específicas de cada tribunal”.
Nesse mesmo sentido, o servidor Bruno Roberto Santos, da Seção de Sistemas de Requisições de Pagamentos Judiciais (Sespa/TRF1), enfatizou que “a vivência de cada órgão possibilitou uma troca de conhecimento muito produtiva, que serviu de base para a definição dos requisitos do sistema nacional e que possibilitará uma melhor gestão e controle sobre os pagamentos de precatórios e RPVs”.
Outros workshops devem ser realizados ao longo do ano, agregando a participação de novos tribunais.